

Poderia hoje citar inúmeros casos de qualificação lamentável que tivemos a infelicidade de presenciar neste mês de agosto. Mas prefiro me abster destes fatos para neste mês valorizar a importância da oração e das
práticas das virtudes que tem perdido espaço dentro de nossos corações modernizados. Por isso exalto a figura de Maria Santíssima, para que nós olhemos para a Virgem como ponto de referência, levando-nos até a seu filho Jesus. Vejamos os exemplos dos outros santos, cuja memória lembramos neste mês que se encerra. Santa Clara com seu amor à pobreza e a caridade com seus semelhantes; Santo Agostinho pela sua sede de verdade e de apostolado; Santa Mônica com sua vida de orações e modelo exemplar de mãe zelosa, pela salvação e integridade de seus filhos; Santa Rosa de Lima por seu amor e sua vida cheia de privações e penitências; São Luís Rei de França com seu zelo pelas coisas santas e exemplo sublime de chefe de Estado; São João Batista que defendeu a moral e a fé com o próprio sangue; e muitos outros que todos nós conhecemos.
Olhemos para o verde de nossa bandeira, como quem vê a esperança de nossa nação em dias melhores e felizes. Olhemos para o amarelo, e vejamos a riqueza da nossa fé e de nossas boas obras. E olhemos para o céu estrelado, azul e anil, lembrando que nossa verdadeira pátria é o céu, e que só conquistaremos se tivermos uma vida coerente e de acordo com os princípios divino. Pensemos na palavra "ordem", no sentido espiritual e do Estado de direito. Que as leis de Deus e do estado (desde que de acordo com a primeira), sejam implementadas visando a paz e a ordem na nação. Pensemos no "progresso" não como um progresso apenas material, mas num progresso humano e espiritual. Entreguemos nossas vidas nesses ideais para a construção de uma nova sociedade, mais próximas dos ideais evangélicos. E que a Senhora das Dores interceda por nós e principalmente pelos que sofrem nesta terra de exílio e peregrinação.











































