sábado, 23 de dezembro de 2006

SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR (25 de Dezembro)




Se o Tempo do Advento nos faz aspirar à dupla vinda do filho de Deus, o Natal celebra o aniversário do seu nascimento em Belém e prepara-nos para a vinda final em que virá julgar-nos. Apartir do natal, o Ciclo Litúrgico segue passo a passo Jesus na sua obra de redenção, para que a Igreja enriquecidas com as graças que dimanam de cada um dos mistérios da vida de Cristo, seja, como diz São Paulo, a Esposa sem mancha, sem rugas, santa e imaculada, que Ele poderá apresentar ao Pai, quando vier, no fim do mundo, para nos introduzir no seu reino. Esta nova vinda de cristo, celebrada pelo ultimo domingo depois de Pentecostes, é o término de todas as festas do calendário Cristão.
A festa do natal a 25 de dezembro, correpondendo ao 25 de março, coincide com a festa que os povos pagãos celebravam no sostício de Inverno para honrrar o nascimento do Sol que eles divinizavam. A Igreja Cristianizou deste modo o rito pagão.
A Imperatriz S. Helena mandou contruir uma basílica em Belém, muito simples já que Jesus nascera na pobreza.
O verbo desde toda a eternidade gerado pelo Pai elevou a união pessoal com Ele o fruto bendito do seio virginal de Maria; quer dizer a natureza humana e a divina se ligaram em Jesus na unidade de um só pessoa que se designa, deve-se que Jesus é o filho de Deus por que sua pessoa é divina.

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

The Mass

Postado por Fernando Z. Bodini às 03:20

sábado, 18 de novembro de 2006

A perseguição religiosa em Espanha (1936-1939)

Parece-nos que nos livros de história, esta página sombria se enconta ausente... Espero que realmente estejamos preparados e saibamos que a perseguição a Igreja e aos católicos não é algo de um passado tão distante assim, estejamos preparados para quando chegar a nossa vez...VIVA CRISTO REI!
Postado por Fernando Z. Bodini às 04:03

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

NO DIA 1° DE NOVEMBRO DE 1970, MILAGRE DE CARPEGNA NA ITÁLIA E APROVAÇÃO CANÓNICA DA FRATERNIDADE DE MONSENHOR LEFEBVRE

Os misteriosos sinos de Carpegna anunciaram milagrosamente e com majestade o início da restauração da Missa e do Sacerdócio.
Os singulares acontecimentos de Carpegna
Deus Não quer a nova missa. O seguinte relatório narra um acontecimento pelo qual Deus exprime claramente o Seu desagrado da nova missa. O Padre Abrahamowicz, um sacerdote da Fraternidade São Pio X do distrito da Itália ouviu falar deste acontecimento e foi no lugar de Carpegna para informar-se exatamente desta notícia. Averiguou os fatos relatos fazendo um inquérito recebendo os testemunhos dos aldeões testemunhos dos eventos. A circunstância que sobressai é que os acontecimentos de Carpegna coincidem precisamente com o dia da ereção canônica da Fraternidade Sacerdotal São Pio X que teve lugar no dia 1° de Novembro de 1970, primeiro dia em que começaram os acontecimentos de Carpegna. Como agora sabemos, foi um dia decisivo para a salvaguarda da missa tradicional.
O seguinte relatório dos fatos é da autoria da Senhora Gabriella de MontemayorCarpegna, aldeia da Itália situado a 800 metros de altitude a cima do mar, goza doravante duma fama mundial, desde que a imprensa internacional publicou a noticia que desde o dia 1° de Novembro 1970 as campainhas da igreja por si mesmo começaram a tocar. Um dia de manhã, quando o pároco abriu a porta fechada e entrou na igreja, encontrou o altar-mor misteriosamente preparado para a celebração da missa tradicional, que todavia desde 1969 era considerada substistuida pela nova missa. Nada faltava a cima do altar: O cálice com o seu véu, patena, purificatório, pala, bolsa; os paramentos tradicionais do sacerdote: da casula até ao amicto sem esquecer o manípulo; O Missal tradicional aberto como ao começar a missa.
O pároco, admirado, fez uma rápida pesquisa para saber quem dos seus colegas franciscanos presentes no convento anexo à igreja, teria preparado desta maneira desusada o altar. Ele obteve só respostas negativas: ninguém tinha preparado o altar com estas coisas que já não se usavam, nem sequer entrou na igreja tão cedo. Não se tratava duma brincadeira considerada de mau gosto pelos padres. Num outro dia de manhã cedo, foi a mesma surpresa e isso vai se repetir durante quatro dias e cada vez com um cálice diferente.
Um dia o altar foi preparado pelas desconhecidas mãos para uma missa de luto com véu e paramentos pretos (não roxo como se faz na nova liturgia).
Depois duma investigação aprofundada, descobriu o pároco que todas as coisas que serviam para preparar o altar desta maneira desusada eram tiradas dum armário, já há muito tempo fechado à chave e onde estas coisas foram definitivamente arrumadas. Mas a chave? Ninguém a tinha, e nem sequer se lembrava onde estava. O caso estava preocupante e consternador. Já que o tocar das campainhas alertou e atraiu a gente de todo o lado. Mas isso não era nada senão o inicio das preocupações dos frades franciscanos.As campainhas recomeçaram a tocar de novo no silencio da noite do natal, mas desta vez com muita mais força e com mais alta freqüência de golpes. Eis que no fim do ano aconteceu uma coisa que levou os frades à confusão. No Altar, encontrou-se de manhã cedo um papel escrito na mão com letras muitas bonitas que dava este texto em latim: NOLITE OBDURARE CORDA VESTRA! (Não endureçais os vossos corações!) estas palavras são tiradas dum trecho do salmo 94 recitado pelos monges e sacerdotes cada dia no breviário e que soa assim: Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: Não endureçais os vossos corações, como em Meriba (Irritação, prova), como no dia de Massa (Murmúrio, tentação) no deserto, onde vossos pais Me tentaram e provocaram, apesar de terem visto as minhas obras. Durante quarenta anos desgostou-Me aquela geração. E Eu disse: É um povo de coração desviado, que não conhece os meus caminhos. Por isso, jurei na minha ira: Não hão de entrar no lugar do Meu repouso...(Salmo 94. 8-11).O Salmo, evocado pelo misterioso aviso forte, explica bem como Deus condena esta crise, que como se diz no salmo poderá durar 40 anos ou mais. Os monges conheciam de cor este salmo que cada dia rezavam na oração das matinas. Porque Deus intervém nesta aldeia com este aviso tão forte? Era dirigido a estes monges porque se mostraram muito zelosos na aplicação da revolução litúrgica, vendendo, por exemplo, a venerável Imagem medieval da Virgem Maria das dores que protegeu a aldeia do cólera-morbo e que era venerada como a padroeira da região; acabando com a prática publica do Rosário com estas palavras de desprezo: fora com estas coisas! Acabando com as missas pelos defuntos dizendo falsamente que não era mais necessário rezar pelos mortos etc.
Os Monges tentarão, em vão, esconder o acontecimento, restabelecendo a ordem dos bancos à volta da mesa depois de encontrá-los desarrumados e colocados como dantes alinhados frente ao altar: mas, já muitos fiéis estavam presentes chamados pelas campainhas. Carpegna fica com o seu singular evento, que certos jornais interpretaram como fenômenos espiritistas. As campainhas tocam agora em cada festa, e também quando alguém morre, e ouve-se de muito longe.Mas isso não é tudo.O superior geral em Roma e o superior provincial foram chamados em Carpegna, porque recentemente uma coisa perturbadora e nunca ouvida aconteceu. No Altar, junto a uma impressão duma mão e a um papel com estas palavras escritas em latim IN DIE JUDICII (no dia do julgamento), foi encontrado um cálice manchado de sangue. A causa foi silenciada. Os frades foram proibidos de falar. Entretanto, o fato todavia foi desvendado. Se calhar as profecias de La Salette ou de Fátima estão a reali-zar-se? Do relatório ainda podemos acrescentar o seguinte: Em Carpegna (A partir de Cattolica situada entre Rimini e Pesaro, é preciso ir para o interior do país passando por Morciano di Romagna e Monte Cerignone; ou a partir de Rimini passando por Santarcangelo di Romagna, Novafeltra, Pennabili) realiza-se desde o dia um de Novembro 1970 um singular e extraordinário fenômeno acústico. Quase quotidiano, e escutado a diferentes distâncias, chega o som das campainhas espalhado a partir da torre da igreja São Nicolas, que administram os frades minores que vivem no Convento de São Francisco junto à igreja. As campainhas, sem que se movam os batentes, produzem som por si próprias. Até a policia italiana pesquisou para desvendar este mistério, mas a pesquisa foi em vão, eles não descobriram absolutamente nada tal como anteriormente os frades franciscanos. O que é um quebra-cabeça para eles, é o fato que o som está audível num raio de muitos kilómetros longe da igreja, mas que nos arredores imediatos da torre da igreja não se deixa ouvir. O som parece emanar das campainhas e entretanto a causa dele fica invisível.(Abril 1971, Organo dell’ Associazione Amici della Civilta Cristina; in DAS ZEISCHEN MARIENS Nº 3, 5 de Julho de 1971, paginas 1259-1260; DAS ZEICHEN-MARIENS 1972, 1546-1548)
Postado por Fernando Z. Bodini às 00:29

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Halloween: será apenas mais uma inocente festa folclórica e sem sentido?

Como se poderá esperar, não há nada de simpático neste tipo de celebrações nas quais se pretende chamar masivamente as crianças, seguramente com o proposito de despertar neles uma simpatia maior tolerando e não se questionando diante dessas praticas.



Aproximadamente trezentos anos antes do Nascimento de Cristo, os celtas viveram nas ilhas Britânicas, Escandinava e Europa Ocidental. Eram uma sociedade como qualquer outra de hoje, mas seus costumes foram controlados por uma sociedade de sacerdotes pagãos chamados druidas. Eles adoravam e serviam a Samhain, deus da morte. Cada ano, em 31 de outubro, os druidas celebravam a véspera do ano novo céltico em honra de seu deus Samhain.” As raizes pagãs da celebração se atribuem à celebração celta de Samhain do culto aos mortos. Se trata de uma tradiçao anterior a da invasão dos romanos (46 a.c) nas ilhas britânicas, emoldurada religião dos druidas na Inglaterra, França, Alemanha e nos paises célticos.


Sabe-se bem que pouco dessas celebrações, parece que as festividades de Samhain se muito posteriormente entre 5 e 7 de novembro (Na metade do equinócio de verão e solstício de inverno) com uma serie de festividades que duravam uma semana, finalizado com a festa dos mortos, que davam inicio ao ano novo celta. Em nesta festa, os druidas, a maneira de médiuns, se comunicavam com seus antepassados esperando ser guiados nesta vida em direção à imortalidade. Os druidas acreditavam que nessa noite em particular os espíritos dos mortos regressavam a seus antigos lares para visitar aos vivos. E se os vivos não davam comida a esses espíritos malignos, toda classe de coisas terríveis poderiam ocorrer. Se os espíritos malignos não eram recebidos com um “festin” (treat), então eles fariam travessuras más aos vivo (trick).”


Trick-or-treat, treta ou trato (origem de doce ou travessura). Os sacerdotes druidas iam de casa em casa exigindo alimentos e em alguns casos crianças e virgens para serem oferecidas em sacrifício ao seu deus Samhain, no festival da morte. Caso eram cumpridas as exigências dos sacerdotes de Samhain, era feito um trato (treat) e eles iam em paz. Se as pessoas da aldeia não cumprissem as exigências dos druidas eles lançavam uma maldição sobre a casa inteira, que segundo a qual, alguém desta família morreria neste mesmo ano. Esse era a trampo ou treta (trick).


Jack-o-lanterna (a cabeça de abóbora símbolo do Halloween): Os druidas levavam com eles um grande nabo, o qual haviam tirado o miolo, e com uma cara talhada na frente, para representar o espírito demoníaco do qual recebiam seu poder e conhecimento, o mesmo que se encarregaria de livra-los de toda maldição e iluminar seus caminhos. Este espírito se chamava “espírito familiar”. O nabo, com uma vela acendida dentro era uma lanterna para os druidas pela noite. Eles chamaram “Jock” ao espírito da lanterna.


Muitos se perguntam de como entraram essas festas na Tradição Cristã? Ora, quando Constantino se tornou Imperador de Roma, fez uma lei que declarava o Cristianismo como a religião oficial do Império. Constantino exigiu, como imperador, que cada um se disesse cristão ou enfrentariam a pena de morte.
Desde o IV século, a Igreja da Síria consagrava um dia a festejar a “Todos os Mártires”. No ano de 610 o Papa Bonifácio IV dedicou o Pantheon a título de Basílica de "Nossa Senhora e Todos os Martires Cristãos" ( o Pantheon era um antigo templo pagão dedicado a todos os deuses). A tradição Celta entrou com maior força no século VIII, quando a igreja romana estabeleceu o dia 1º de novembro como o Dia de Todos os Santos, em inglês “All Saints Day” e anteriormente “All Halows Day,” de onde deriva posteriormente a palavra Halloween, que provém de “All Hallows Eve” que significa precisamente, “Noite de Todos os Santos”. Sem engano algum, esta tradição européia se difundiu pelo mundo através dos Estados Unidos, com o desarranjo tecnológico.
A festa em Honra a Todos os Santos, inicialmente se celebrava em 13 de Maio, e foi transportada pelo papa Gregório III (741) para 1º de novembro, dia da “Dedicação” da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente.


Como festa Maior, ganhou uma Vigília Solene (31 de outubro). Esta Vigílha foi chamada pelos ingleses de “All Halow\’s Evens” (Vigílha de todos os Santos). Aqui podemos encontrar a sua origem no termo “Halloween”.


Por outro lado desde do ano 998, São Odilon, abade do monastério de Cluny (no sul da França) havia aludido a celebração do 2 de novembro, como uma festa para orar pelas almas dos fieis que haviam falecido, por isso foi chamada de “Festa dos Fieis defuntos” a qual se difundiu na França e logo em toda a Europa”.


A Igreja fora inundada com os pagãos não convertido, que eram forçados a integrar-se à Igreja Católica ou então a perder suas vidas por desafiar ao imperador. Os recéns agregados traziam consigo todas as suas práticas e idéias pagãs para o interior da Igreja, inclusive “a festa de Samhain” e exigiam que esta festa segui-se como parte integrante de suas vidas. Posto que a Igreja havia fracassado em eliminar as praticas pagãs deles, decidiram usar “ a seu modo” algumas delas, especialmente este ritual de 31 de outubro.


A cultura popular chamou a celebração de “All Hallomas” e com o passar do tempo a tarde do dia anterior à 1º de novembro começou a ser chamada de “All Hallomas Eve”, e posteriormente evoluindo pouco a pouco para se chamar “All Hallow\’s Eve”e em seguida “All Hallowed Eve”, “All Hallow E\’em” (evening), e finalmente Halloween.


A observância pagã continuou em 31 de outubro, e no dia da festa “Cristã” foi observado o 1º de novembro. O povo não celebrou seus ritos de adoração pagã aos demônios para estár “nova véspera” estabelecida pela Igreja.


Significado Oculto


A festa de Halloween, que é a festa de Samhain, todavia é hoje celebrada oficialmente pelos satanistas, ocultistas e adoradores do diabo como véspera do novo ano da Bruxaria.


As festas importantes para os satanistas, segundo a Igreja satânica relacionadas são:


2 de fevereiro: Noite das velas


21 de março: Equinócio de primavera


13 de abril: aniversario de satã


30 de abril: Inicio da estação esotérica


24 de julho: Terceira noite de tregenda. Proferem-se maldições e malefícios contra inimigos


31 de Julho: Rejeito as influencias dos malefícios


29 de setembro; Equinócio de outono


31 de outubro: Dia de satanás. Início do novo ano satânico.


21 de dezembro: primeira noite de tregenda, mistura de ritos demoníacos como de paganismo pré-cristão!


Segundo a pagina oficial da Igreja satânica, cada satanista deve se vestir com roupas de halloween no dia de sue aniversario e para certas cerimônias. Cada vez que se vestem com roupas de haloween se está participando de práticas ocultas dedicadas a satanás.


“The Satanic Bible” por Anton Szandor LaVey, acerca do hallowen diz “Se dedica que os maus espiritos, fantasmas, bruxas, feiticeiros estariam exercendo suas “artes” da forma mais fúnebre e aberta. Nesta noite, se cai, a fronteira entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos se acha mais frágil. Os vivos tomam suas precauções para proteger seus lares dos poderes destas entidades enquanto que os mais jovens fazem festas, buscando benevolência nos prazeres carnais, e buscando adivinhos para que eles ajudassem a encontrar seu companheiro adequado”.


Tolerância ao Satanismo


Como se poderá esperar, não há nada de simpático neste tipo de celebrações nas quais se pretende chamar masivamente as crianças, seguramente com o proposito de despertar neles uma simpatia maior tolerando e não se questionando diante dessas praticas. Esta situação deveria chamar-nos todos nós a uma reflexão, sobre tudo considerando os terríveis acontecimentos com sangue como o assassinato de um sacerdote por parte de um jovem adepto ao satanismo.


Com nosso tradicional duplo estandarte, por uma parte se rasga vestes frente à presença de supostas “seitas satânicas” e se descrimina ou persegue a jovens metaleiros ou góticos, pois por outra parte, se alimenta profundamente a participação em toda classe de atividades relacionadas com esta festa com o apoio de fortes campanhas de marketing.


Em poucos setores grupos de padres e apoderados se tem organizado para combater a influencia do Halloween por meio da celebração do “dia de todos os Santos” o qual resgata aspectos positivos como a fantasia, mas dando um sentido oposto ao terror e morte promovida por esta tradição importada.




Fontehttp://radiocristiandad.wordpress.com/2006/10/25/origen-verdadero-de-la-fiesta-de-halloween-2/#more-543
Postado por Fernando Z. Bodini às 03:20

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Orações do Padre ao se Paramentar.

O padre se paramenta a seguinte ordem:




Orações ao colocar os paramentos:




O amito: Colocai, oh Senhor, o capacete da salvação sobre minha cabeça para que eu possa resistir ao demônio .
















A alva: Fazei-me limpo, oh Senhor, e purificai meu coração, para que purificado no Sangue do Cordeiro, mereça gozar do premio eterno.

















O cíngulo: Cinge-me, oh Senhor, com o cíngulo da pureza e extingue em mim o fogo da concupiscência para que a virtude da Constancia na castidade habite sempre no meu coração e assim, eu possa servir-Vos melhor.










O manípulo: Que eu mereça, oh Senhor, portar este manipulo de penitencia e dor para que, um dia, eu possa ser premiado pelo meu trabalho.













A estola: Restaurai em mim, a estola da imortalidade que perdi pelo pecado do meus primeiros pais, para que apesar de indigno de aproximar-me dos Vossos sagrados mistérios, eu possa alcançar a felicidade eterna.












A casula: Oh! Senhor, que desceste: “Meu jugo é suave e minha carga é leve”, concedei-me levá-lo de tal forma que mereça a Vossa graça






Postado por Fernando Z. Bodini

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Cor das vestimentas sacerdotais

Entre os Judeus os sacerdotes, por ordem de Deus, usavam vestes de diferentes cores (Ex. XXVIII, 39); o branco, o vermelho, e o azul desempenhavam no templo papel importante. — Os pagãos também exigiam que as vestes dos seus sacerdotes fossem brilhantes de alvura. É por isso, sem dúvida, que os primeiros cristãos, anteriormente judeus e pagãos, empregavam diferentes cores no culto divino. Aquêles que servem a Deus no céu estão vestidos com magnificência (de virtudes e dons sobrenaturais) e o trono de Deus está rodeado de um arco-íris de sete cores (Apoc. IV); ora a Igreja militante da terra, que é uma imagem da Igreja triunfante, quis recordar esta descrição do céu pelo emprego das cores litúrgicas, que muito concorrem para o esplendor do culto. O segundo motivo que a própria terra, em virtude da sua rotação ao redor do sol, muda de cor segundo as estações; a Igreja, que gosta de seguir a marcha da natureza como se vê na harmonia das principais festas com as diferentes partes do ano, sentiu-se levada a variar as suas cores no culto, que é o seu movimento em torno do sol de justiça. Os homens são de seu natural levados a tornar conhecidos seus sentimentos pela diversidade das cores, e a Igreja que se adapta de boamente aos desejos inocentes da natureza humana, escolheu certas cores para o culto divino.

I. As cores litúrgicas são: o branco, o vermelho, o verde, o violáceo (roxo) e o negro (e azul).[1]A cor branca, cor da luz e da claridade, é simbolo das alegrias eternas (da claridade no céu), da inocência e da pureza (que são sempre acompanhadas de uma viva iluminação da inteligência). — O vermelho é a cor do fogo e do sangue, e torna-se símbolo do amor e do martírio.— O verde, cor da primavera, é emblema da esperança. — O azul é a cor do céu e da água: simboliza a fé. — O violáceo (roxo), cor do crepúsculo, é cor triste e significa penitência e purificação, e conseguintemente a humildade. — O negro, atributo da noite, representa a morte que extingue a luz da vida. Significa também a tristeza, porque a obscuridade entristece ordinariamente o coração, ao passo que a luz o alegra.

1. A cor branca usa-se nas festas de Nosso Senhor, da Santíssima Virgem, dos Anjos e dos Confessores [2]Jesus Cristo é a Luz do mundo, isento de todo o pecado. — A Virgem santa deu à luz a “Luz do Mundo” e foi preservada da mancha do pecado original. — Os anjos encontram-se na luz eterna e gozam de uma santidade perfeita: aparecem quase sempre revestidos de roupagens brancas e assim costuma representá-los a arte cristã, tão expressiva no seu simbolismo. — Os santos confessores resplandeceram já sobre a terra de grande claridade e fizeram brilhar diante dos homens a luz das suas boas obras. — Na festa da Natividade de S. João Batista, apesar de ele ter sido mártir, a Igreja serve-se da cor branca, porque ele foi santificado já antes de nascer.

2. A cor vermelha usa-se no dia de Pentecostes festas dos Mártires.No dia de Pentecostes o Espírito Santo, que acende em nossos corações o fogo do amor de Deus e do próximo desceu sobre os Apóstolos em forma de línguas de fogo.— Os santos mártires derramaram o seu sangue por Jesus Cristo e mostraram assim o seu imenso amor, porque ninguém tem mais amor do que quem dá a própria vida por Jesus Cristo. Serve ainda a cor vermelha as festas da Santa Cruz, em memória do sangue que Jesus Cristo nela derramou por todos nós.

3.A cor verde usa-se nos domingos depois da Epifania e nos domingos depois de Pentecostes (antes da Quaresma e do Advento).Nos domingos depois da Epifania a Igreja celebra primavera, isto é, a juventude de Jesus Cristo e a sua entrada na vida pública, que deu ao mundo a esperança da salvação; nos domingos depois de Pentecostes a Igreja celebra a sua própria juventude ou primavera, isto é, a germinação do grão de mostarda do reino de Deus.

4. A cor violácea (roxa) serve no tempo do Advento, durante a quaresma e nos dias de jejum e nas Rogações.O Advento é a época da expectação e do desejo do divino Salvador e da penitência dos pecados de que ele nos vem libertar; a quaresma recorda-nos o tempo do jejum e da paixão de Jesus Cristo. O violáceo (roxo) serve também na administração dos sacramentos da Penitência, da Extrema-Unção e do Batismo (até ao lançamento da água) e nas rogações. .

5. A cor negra usa-se na Sexta-feira Santa e nas missas pelos defuntos.Nos paramentos pretos da missa encontram-se às vezes ornatos brancos, com o que se mostra que as almas do purgatório breve irão gozar de Deus no céu. Na missa pelos meninos batizados falecidos só se usa a cor branca porque, tendo morrido na idade da inocência e com a graça do batismo, vão logo para o céu.II. Estas várias cores simbolizam também toda a vida de Jesus Cristo, servem para nos indicar o sentido das solenidades e animam- nos a levar uma vida cristã, agradável a Deus.As cores mostram-nos a significação das festas do ano eclesiástico. As cores do ciclo do Natal dizem-nos: (roxo no Advento) que Jesus Cristo Salvador do mundo foi esperado durante 4.000 anos na fé e na penitência; (branco no Natal) — que nasceu para alegria da humanidade; (verde nos domingos depois da Epifania) e que durante a juventude e a sua vida pública encheu o universo com a esperança da salvação. — As cores do ciclo da Páscoa. dizem-nos: (roxo na quaresma) que Jesus Cristo teve de sofrer muito por nós; (negro na Sexta-feira santa) morrer por nós; (branco na Páscoa e na Ascensão) e entrar assim na glória do céu. — As cores do ciclo de Pentecostes dizem-nos: (vermelho no Pentecostes) que o divino Salvador enviou o Espírito de amor, (verde nos domingos depois de Pentecosres) e que então começou a primavera do reino do Salvador, da Igreja, esperança de toda a humanidade. — As cores na linguagem da Igreja são ainda uma viva pregação moral. Pelo branco a Igreja exorta-nos a tender para a santidade; pelo vermelho anima-nos ao amor de Deus; pelo verde, adverte-nos que não procuremos o céu sobre a terra, mas coloquemos a nossa esperança na pátria futura; pelo roxo (violáceo), convida-nos à penitência; pelo negro, recorda-nos a morte e exorta-nos a orar pelos nossos queridos defuntos.


Nunca admiraremos demais a sabedoria com que a Igreja organizou o culto divino!(Retirado do: Catecismo Católico popular – Francisco Spirago. 1907)[1] Alguns misticos viram na própria criação simbolismo das cores litúrgicas. Deus criou primeiro luz (branco), que separou das trevas (negro). No segundo dia criou o azul do firmamento, do qual separou as águas azuladas; no terceiro dia criou os vegetais que são de cor verde e, no quarto, os astros, cor de fogo (vermelho).[2] Por privilégio especial algumas igrejas usam a cor azul na missa da Imaculada Conceição. Em Portugal goza deste privilégio a capela da Universidade de Coimbra. (O simbolismo desta cor consiste em recordar que naImaculada Conceição tudo foi celestial, e o azul é cor do céu).
Postado por Fernando Z. Bodini às 00:19

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Vestimentas Sagradas

Quando se é recebido em audiência por um rei da terra, vestem-se em sinal de respeito roupas de festa; o sacerdote faz o mesmo quando aparece no altar em presença do maior dos reis. Estas vestes especiais do sacerdote no altar indicam também que ele não opera em seu próprio nome, mas como representante de Jesus Cristo. — No Antigo Testamento já Deus havia prescrito aos sacerdotes vestes particulares para o serviço divino (Ex. XXVIII, 4), no Novo foram os Apóstolos que inauguraram as vestes litúrgicas (Conc. Trid. XXII, 5).


I. Na missa o sacerdote reveste-se dos seis ornamentos seguintes: o amito, a alva, o cordão ou cíngulo, o manipulo, a estola e a casula.


Estes ornamentos são na maior parte de origem oriental.O amito é um pano de linho branco de que os Orientais se serviam para cobrir o pescoço, e com que os sacerdotes envolviam a cabeça (como o capuz dos religiosos) para serem menos facilmente distraídos durante o sacrifício. Este costume foi conservado em várias ordens religiosas, mas hoje não se coloca senão sobre o os ombros. —




A alva é uma veste de linho branco que desce até aos pés. No Oriente era uso vestir uma longa veste branca em certas circunstâncias, por exemplo nos casamentos, em que o convidado recebia a veste nupcial em casa dos esposos. Jesus Cristo faz alusão a esse uso na parábola do festim das bodas (S. Mat. XXII, 12).








O cíngulo ou cordão serve para segurar as longas pregas na veste, que impediria o passo ao sacerdote. Os Orientais cingem assim a veste para as suas viagens e ocupações; foi assim que Tobias, procurando um companheiro, encontrou um homem com os rins cingidos e pronto para caminhar (Tob.V,5). O simbolismo deste vestido foi indicado por Jesus Cristo mesmo, quando disse: «Cingi vossos rins» (S. Luc. XII, 35)







O manipulo era primitivamente um lenço de linho que o sacerdote levava no braço esquerdo para limpar o rosto; simboliza o feixe de boa obras que se deve apanhar. —









A estola provém sem dúvida da guarnição da antiga toga, insígnia da mais alta dignidade romana. Com as suas duas extremidades pendentes do pescoço sobre o peito, é o símbolo da dignidade sacerdotal: o sacerdote serve-se dela em todas as funções litúrgicas.







A casula é uma veste munida de uma abertura para a cabeça, que cobre o peito e as costas, descendo até aos joelhos. Primitivamente era um longo manto fechado de todos os lados, de onde vem o seu nome de casula, que quere dizer casa pequena.





Fora da missa o sacerdote traz nas suas funções uma túnica de linho, mais curta que a alva, chamada sobrepeliz ou roquete, e nas ocasiões solenes uma capa ou pluvial (espécie de manto).












As vestes especiais do diácono e do subdiácono são a dalmática e a túnica.










Todas as vestimentas do sacerdote ao altar lhe recordam a Paixão de Jesus Cristo ou os seus próprios deveres.





O amito ou umeral recorda o véu com que os soldados cobriram o rosto de Nosso Senhor;















A alva, a veste de ignomínia que Herodes lhe mandou vestir;
















O cordão, as cordas que os soldados o amarraram;
















O manípulo, o véu da Verônica;
















A estola, a cadeia que Jesus Cristo levou depois da sua condenação;













A casula, com a cruz, recorda o levar da cruz. —









O amito exorta o sacerdote à piedade (modéstia dos olhos);a alva, à pureza do coração;O cordão, à castidade (à mortificação) e à preparara a morte (viagem para a eternidade);O manípulo,ás boas obras; a estola recorda-lhe a sua alta dignidade;A casula o seu fardo (os graves deveres do seu estado).( Retirado do: Catecismo Católico popular – Francisco Spirago. 1907)
(Postado por Fernando Z. Bodini a 21/06/2006)