domingo, 27 de maio de 2007

DOMINGO DE PENTECOSTES (50º dia após a Páscoa)






Lançara Jesus os fundamentos da Igreja e enriquecera-a com seus poderes. Faltava ainda o Espírito Santo para acabar a formação dos apóstolos. "O Espírito Santo virá sobre vós. Deixai-vos ficar, pois, na cidade até receberes a força do alto." A festa de hoje é a festa comemorativa da expansão da Igreja no mundo.

Dissera o divino mestre que o divino Paráclito viria e a Epístola mostra-nos o cumprimento da promessa. Era a hora terça, por volta de nove horas da manhã, quando se faz de repente sentir um vento impetuoso que encheu toda a casa, e línguas de fogo desceram sobre os apóstolos. Iluminados por esta luz e a transbordar por este fogo sagrado os apóstolos sentem-se novos e vão realmente renovar a face da terra. Este dom maravilhoso consistem para cada um de nós na plenitude da graça que recebemos no batismo e que se vai progressivamente desenvolvendo e ampliando até a maturação perfeita do céu Para os apóstolos era isto mesmo com mais o dever, de que a nossa dignidade e a nossa vocação, com mais o dever de a transmitir a todos os homens. Remissão dos pecados, justificação, redenção, filiação divina, caridade cristã, comunhão dos santos, tudo isto, que constitui a riqueza e a vida da Igreja, nos foi e continuará a ser dado pelos sucessores dos apóstolos.

O Pentecostes neste sentido não é apenas uma data comemorativa dum acontecimento passado, mas uma realidade presente, sempre viva no seio da Igreja e em nós. "Vinde Espírito Santo e enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor."



Veni, Sancte Spíritus, et emítte caelitus lucis tuae rádium. Alleluja alleluja!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Catecismo Online: O Símbolo dos Apóstolos



Os cristãos devem crer, em primeiro lugar, as verdades que os santos Apóstolos, guias e mestres da fé, inspirados pelo Espírito Santo, distribuíram nos doze artigos do Símbolo.

Tendo recebido de Deus a ordem de irem como seus embaixadores, pelo mundo inteiro, a pregar o evangelho a toda criatura, acharam os apóstolos que se devia compor uma fórmula de fé cristã.

Serviria esta para que todos tivessem a mesma crença e a mesma linguagem, e não houvesse separações entre os que foram chamados à unidade da fé, mas fossem todos perfeitamente no modo de pensar e de sentir.

Esta profissão de fé e esperança cristã, que acabavam de redigir, os apóstolos chamam lhe Símbolo, ou porque de forma das várias proposições que cada um deles apresentou, ou porque devia servir de santo-e-senha para identificar os desertores, os irmãos falsos e intrusos, adulterados do evangelho, e assim distingui-los daqueles que verdadeiramente tomavam um santo compromisso na milícia de Cristo.

Muitas das verdades que a religião propõe aos fiéis, com a obrigação de aceitá-las numa fé inabalável, quer cada uma delas em particular, quer todas em seu conjunto.

Mas a primeira verdade é mais essencial, que todos devem acreditar, por ser propriamente a base e o resumo da revelação, consiste naquilo que o próprio Deus nos ensinou acerca da unidade da essência divina, da distinção das três pessoas, das operações que lhe são atribuídas de maneira mais particular.

Divide-se o Símbolo em três partes principais, como já dizia os artigos cristãos, quando se punha a explicá-lo com amor e cuidado. A primeira parte trata da primeira pessoa da natureza divina, e da prodigiosa obra da criação. A segunda trata da segunda pessoa e do mistério da redenção dos homens. A terceira afinal descreve, em várias fórmulas adequadas, a terceira pessoa, autor e princípio de nossa santificação.

As proposições dos Símbolo chamam-se artigo, de acordo com uma analogia que nossos santos padres usavam com freqüência. Na verdade assim como os membros do corpo humano se distinguem pelas articulações, assim também podemos chamar artigos às verdades que nessa profissão de fé de crer, distintas e separadas uma das outras.
(Fonte: Catecismo da Igreja Católica - Editora Vozes - 1962)

domingo, 20 de maio de 2007

Domingo depois da Ascensão


Este domingo prepara-nos para a festa de Pentecostes. Antes de subir ao céu, o Senhor prometera aos apóstolos que os não deixaria sós, mas lhes enviaria o Espírito Santo consolador que os havia de acompanhar em todas as dificuldades e contingências até a consumação dos tempos. O evangelho dos domingos seguintes recorda-nos todas essas promessas do Senhor, como para recolher o sentido profundo da missão do paráclito. Lembremo-nos no entanto, em conformidade com a doutrina exposta noutro lugar, que é sempre o espírito de Jesus que fecunda e governa a Igreja, que nos santifica e introduz pela graça no seio vivo e vivificante das três pessoas divinas. Preparemo-nos, pois, para a festa integrando-nos no sentimento de fé e de esperança que animava os apóstolos reunidos no cenáculo e peçamos ao Senhor que assegure à santa Igreja a presença e a ação renovadora do seu Espírito, que a santifica e vivifica.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

17 de maio (festa móvel): SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR




A ascensão é a segunda festa que se celebra dentro do ciclo litúrgico da vida do salvador. Era com com efeito que o divino ressuscitado deixasse de pisar a lama da terra e voltasse ao reino do Pai, onde vive como Deus, desde a eternidade.

Quarenta dias após a festa da Páscoa, celebra o ciclo pascal o aniversário que marcou o termino do reino visível de Cristo na terra. Os apóstolos estavam reunidos no cenáculo, nas vésperas de pentecostes, quando lhes apareceu o Senhor para tomar a última ceia. Depois conduzindo-os para fora da cidade, para os lados de Bethânia, ao monte das Oliveiras, que ficava fronteiro; abençoou-os e elevou-se diante deles ao céu. Era meio-dia. Uma nuvem branca ocultou-o e dois anjos anunciaram aos discípulos que o Senhor que eles viram com lágrimas de saudade ascender aos céus, havia de voltar no fim dos tempos.

Nos quarenta dias que se passaram em celebração da Páscoa do Senhor, lançou a Igreja fundamentos, e preparou-se para a ação poderosa e renovadora do Espírito Santo.

A Igreja manda dizer o Credo para exprimir e confessar sua fé na ascensão do Senhor: Creio num só Senhor Jesus Cristo, filho único de Deus, que subiu aos céus e está sentado a direita de Deus Pai.

Celebremos pois com grande alegria a ascensão do Senhor. Alegremos nossos corações pois podemos contar com a ajuda do Filho de Deus que está nos céus, lembrando que na terra somos membros continuadores de sua obra.


Ascendit Deus in jubilatione, Alleluja!

terça-feira, 15 de maio de 2007

13 de Maio: Memória de Nossa Senhora de Fátima




Hoje dia 13 de maio a Igreja faz memória da aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos da cidade de Fátima, em Portugal, no ano de 1917. Tal aparição foi tão importante que mudou o curso da história em Portugal e no resto do mundo. Nossa Senhora teria revelado três segredos, além de pedir, aos fiéis que praticassem penitência. Nesta aparição a Virgem teria condenado o comunismo, que estava espalhando seus erros de forma devastadora pelo mundo. Daí o interesse de grupos ligados a ideologia marxista quererem destruir tão grande devoção.


No dia 05 de maio de 1917, durante a primeira guerra mundial, o papa Bento XV convidou os católicos do mundo inteiro para se unirem em uma cruzada de orações para obter a paz com intercessão de Nossa Senhora. Oito dias depois a própria virgem Santíssima dava sua resposta, aparecendo a três pastorinhos, Lucia, Francisco e Jacinta.


A Senhora marcou com eles o encontro naquele mesmo lugar, a Cova da Iria a cada dia 13 de cada mês. Lucia que era a mais velha, com 10 anos de idade, recomendou aos seus priminhos que não constasse a ninguém. Mas Jacinta que era a mais nova de apenas 7 anos não soube guardar segredo, e no dia 13 de junho os três não estavam mais sozinhos.


A 13 de julho Lúcia hesitou em ir ao encontro com Nossa Senhora porque os pais a haviam maltratado, mas depois os convenceu, com a ajuda de jacinta e se apresentou na terceira aparição de Nossa Senhora no qual prometera um milagre. A 13 de agosto os três não puderam comparecer ao encontro com a Virgem Mãe pois estavam no cárcere, aprisionados pelos membros esquerdistas do governo.


A 13 de outubro, último encontro, setenta mil pessoas compareceram ao local da aparição, onde a Virgem fez cumprir sua promessa milagrosa. A virgem pediu a todos, ao meio dia, que olhassem em direção ao Sol, que começou a dançar e a rodar em direção a multidão que apavorada começou a gritar e correr. Por fim depois de um dia chuvoso de outono todos estavam milagrosamente secos.


A aparição de Nossa Senhora de Fátima veio a reforçar a fé dos católicos em um tempo tão difícil que foi o início do século XX, com o avanço do comunismo e o surgimento de movimentos totalitários e anticristãos. Hoje vemos que a Rússia conseguiu espalhar seus erros pelo mundo com suas ideologias de ordem materialistas disfarçadas de reformas sociais.


Peçamos caríssimos irmãos que A Virgem de Fátima interceda por todos nós, para que o materialismo reinante em nossa sociedade aos poucos seja substituído pelo amor aos bens espirituais e pelo amor a Deus.


sábado, 12 de maio de 2007

V Domingo depois da Páscoa


A liturgia continua a cantar o triunfo de Cristo e a liberdade do povo cristão que ele resgatou.

Nesta semana das rogações convida-nos particularmente a unir com a sua a nossa prece, como nos diz na missa das ladainhas e até a oração e o evangelho de hoje. Mas é preciso pedir em nome do Senhor e pedir coisas realmente de valor e interesse para nós, a salvação em primeiro lugar, evidentemente, e então sem falta nos concederá o que pedimos; para que seja perfeita a nossa alegria e para que crendo que ele saiu de Deus, mereçamos entrar com ele na glória do Pai.

Cautela, pois, não nos iludamos. A epístola de São Tiago frisa este ponto com insistência. Não basta orar, é preciso orar bem.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Ave Gratia Plena: Jesus Cristo é o fim último da devoção a Santíssima Virgem




Jesus Cristo, nosso Salvador, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, deve ser o fim último de todas as nossas devoções; de outro modo, elas serão falsas e enganosas. Jesus Cristo é Alfa e Ômega, o princípio e o fim de todas as coisas. Nós só trabalhamos como diz o apóstolo, para tornar todo homem perfeito em Jesus Cristo, pois é em Jesus Cristo que habita toda a plenitude da Divindade e todas as outras plenitudes de graças, de virtudes, de perfeições; porque nele somente fomos abençoados de toda a benção espiritual; porque é nosso único mestre que deve ensinar-nos, nosso único Senhor de quem devemos depender, nosso único chefe ao qual devemos estar unidos, nosso único modelo, com o qual devemos conformar-nos, nosso único médico que nos há de curar, nosso único pastor que nos há de alimentar, nosso único caminho que devemos trilhar, nossa única verdade que devemos crer, nossa única vida que nos há de vivificar, e nosso tudo em todas as coisas, que deve bastar-nos.

Abaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos. Deus não nos deu outro fundamento para nossa salvação, nossa perfeição e nossa glória, senão Jesus Cristo. Todo edifício cuja base não assentar sobre esta pedra firme, estará construído sobre areia movediça, e ruirá fatalmente, mais cedo ou mais tarde. Todo fiel que não está unido a ele como um galho a videira, cairá e secará, e será por fim atirado ao fogo.

Se estabelecermos, portanto, a sólida devoção à Santíssima Virgem, teremos contribuído para estabelecer com mais perfeição a devoção a Jesus Cristo, teremos proporcionado um meio fácil e seguro de achar Jesus Cristo.
(Fonte: Tratado da verdadeira devoção da Santíssima Virgem - São Luís Maria Grignion de Montfort)

Teologia Ascética e Mística: Da vida natural do homem


Trata-se de descrever o homem tal qual teria sido no estado de simples natureza, como o pintam os filósofos. Como a nossa vida sobrenatural se vem enxertar sobre a vida natural e a conserva, se bem que a aperfeiçoa, importa lembrar resumidamente o que sobre esta ensina a reta razão

O homem é um composto misterioso de corpo e alma, de matéria e espírito que se unem intimamente nele, para formarem uma única natureza e pessoa. É pois, digamo-lo assim, o ponto de junção, o traço de união entre o espíritos e os corpos, uma síntese das maravilhas da criação, um pequeno mundo que se resume todos os mundos, e manifesta a sabedoria divina que soube unir dois seres tão dissemelhantes.

É um mundo cheio de vida: segundo nota São Gregório Magno, distinguem-se três vidas a vegetativa, a animal e a intelectual: "Homo habet vivere cum plantis, sentire cum animantibus, intelligere cum angelis". Como a planta, o homem alimenta-se, cresce e reproduz-se; como animal, conhece os objetos sensíveis, tende para eles pelo apetite sensitivo com sua emoções e paixões, e move-se com movimento espontâneo; como o anjo, se bem que em grau inferior e de modo diverso, conhece intelectualmente o ser supra-sensível, a verdade, e com a vontade inclina-se livremente para o bem racional.

Essas três vidas não se sobrepõem, mas compenetram-se, coordenam-se e subordinam-se, para o mesmo fim, que é a perfeição do ser completo. Tratando-se, pois, do homem, as faculdades inferiores, vegetativas e sensitivas, devem ser submetidas à razão e à vontade.

A vida, pois, é uma luta: porquanto as nossas faculdades inferiores, lançam-se com ardor para o prazer, enquanto as faculdades superiores tendem para o bem honesto. Ora entre esses dois bens há muitas das vezes conflitos: o que nos agrada, o que nos é ou ao menos nos parece útil, nem sempre é moralmente bom. É necessário, pois, que a razão, para fazer reinar a ordem, combata as tendências contrárias e triunfe: é a luta do espírito contra a carne.


(Fonte: Compêndio de Teologia e Ascética e Mística - AD. Tanquerey - 1961)

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Catecismo Online: A Fé



Nas sagradas escrituras, o termo "fé" admite várias significações. Aqui vamos falar daquela virtude pela qual assentimos plenamente a tudo quanto nos foi revelado por Deus.

Ninguém terá justo motivo de duvidar que essa fé seja necessária para a salvação, mormente por estar escrito que "sem fé não é possível agradar a Deus".

Realmente, o fim de que se propõe ao homem para sua bem-aventurança, é tão elevado que não poderia descobrir a agudeza do espírito humano. Era, pois, necessário que o homem recebesse de Deus tal conhecimento.

Ora tal conhecimento não é outra coisa senão a própria fé, cuja virtude nos leva a ter por certo o que a autoridade da santíssima Mãe Igreja declara ser revelado por Deus. Nenhuma dúvida pode ter os fiéis das afirmações que vem de Deus, porque Deus é a própria verdade. Este critério nos faz compreender a diferença entre a fé que temos em Deus, e a fé que se dá aos autores de história humana.

A fé tem graus de extensão, e admite vários graus de grandeza e dignidade, como se depreende da sagrada escritura:"Homem de pouca fé!" - E ainda :"Fé sem obras é morta". - "A fé que opera pela caridade".

Entanto, a fé é uma só virtude, e aos diversos graus que possa ter entram perfeitamente na mesma definição. Quantos frutos, e quantas vantagens de dela se tiram, é o que veremos ao ver na explicação dos Artigos do Símbolo. Na próxima aula vamos iniciar uma série de estudos sobre a nossa fé a partir do Símbolo Apostólico.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

IV Domingo depois da páscoa


A liturgia de hoje louva a justiça divina, que se manifestou no triunfo do Senhor, e pela descida do Espírito Santo, que, de volta ao céu, o Senhor prometera. Deus que dera testemunho de seu filho, ressuscitando-o dos mortos, condena o mundo que o crucificou. Este testemunho brilhante da justiça divina deve-nos consolar as almas das amarguras e das dificuldades da vida presente.


Jesus abriu-nos o caminho; Ele é o caminho, a verdade e a vida. Enquanto vivermos nesta terra temos de beber sem dúvida o amargor do exílio, de amargar com a perseguição e a hostilidade dos elementos adversos, mas quando desabrochar no dia pleno e luminoso, que antevemos, a aurora que nos leva, se não olharmos para trás, para esses pedaços de noite e dia por onde passamos, havemos de sentir com certeza como foi breve o caminho e suave o sofrimento que nos conduziram a tão grande vitória.

São Tiago exorta-nos a sofrer com paciência, com paciência cristã evidentemente, as arestas e as fadigas da jornada, porque a paciência, diz o apóstolo, dá perfeição a obra, à obra da nossa santificação, e assemelha-nos a Deus "em quem não há vicissitude nem mudança".

sábado, 5 de maio de 2007

Ave Gratia Plena: A devoção a Santa mãe de Deus Maria Santíssima










A partir de deste mês de Maio iremos ter um novo módulo em nosso blog dedicado a Virgem Santíssima. Uma série de postagens para esclarecer dúvidas sobre a devoção a grande Mãe de Deus. Iremos abordar temas de ordem a esclarecer sobre a devoção a Nossa Senhora que muita das vezes gera confusões causadas pelos ataques de ódio dos hereges.


O culto prestado pela Igreja Católica a Nosso Senhor é o culto de latria, ou seja de adoração a Deus. A Virgem Maria e aos demais santos são prestados culto de dulia, ou seja, veneração que também pode ser entendido como profundo respeito e honra.

Na teologia chamamos o culto prestado a Nossa Senhora de hiperdulia, que significa uma grande veneração já que se trata da Mãe de Nosso Senhor que como o próprio Senhor disse, ser bem-aventurada por que acreditou e se fez cumprir a palavra de Deus, mais do que pelo fato de ter gerado o filho de Deus em seu ventre virginal.


Os antigos mártires desde sua origem recebiam dos cristãos o culto de dulia, com visita a túmulos, orações e celebrações em honra de sua memória. A Virgem santíssima recebe culto de veneração pelos cristãos desde a origem do cristianismo. Por tanto é falso afirmar que a Virgem Maria teria substituído o culto de uma deusa mãe do império romano e mais falso ainda dizer que o culto a Virgem Maria oculta ou ocupa o lugar do culto de latria atribuído somente a Deus. Maria sempre foi tida como intercessora já que está na glória de Deus. O fato de os hereges afirmarem que Maria não pode interceder pois está dormindo, trata-se de uma péssima interpretação dos textos sagrados em que o divino mestre afirma que os mortos não teriam morrido mas estavam em estado de dormência.Esta afirmação do Mestre refere-se ao fato de que na visão cristã a morte não é o fim último do homem já que todos terão de que ressuscitar e serem jugados para sim terem seu fim último estabelecido pela justiça divina. Mas lembremo-nos de que os mortos após a morte antes do juízo final terão um destino em suas almas (o juízo particular), os bons para o céu e os maus para o inferno, doutrina esta que o próprio Cristo revela na parábola do rico e o Lázaro.

Peçamos caríssimos a intercessão da Virgem contra todas as falsas verdades que vem a este mundo por obra do maligno para confundir as mentes dos fiéis. Que Deus Nosso Senhor destrua todas as organizações e instituições que são criadas por iniciativa do demônio, utilizando homens de pouca fé para perderem as almas.


Teologia ascética e mística: Introdução


A partir de hoje todas as sextas-feiras iremos abordar assuntos relacionados a teologia ascética e Mística, no qual iremos nos aprofundar num conhecimento que infelizmente é pouco conhecido dentro da própria Igreja Católica. Abordaremos temas de ordem espiritual e convidaremos os nossos leitores católicos a uma busca da perfeição evangélica. No mundo de hoje, em que somos bombardeados por todo o tipo de doutrina e pensamento, torna-se fundamental termos uma base sólida para que não nos deixemos nos levar por estas correntes que findam em conclusões duvidosas e contrárias a revelação do Divino Mestre.
Toda e qualquer vida necessita de se aperfeiçoar, e aperfeiçoar-se, aproximando-se do seu fim. A perfeição absoluta é a consecução deste fim, que só no céu alcançaremos. Lá possuiremos a Deus pela visão beatífica e pelo amor puro, e assim chegará a nossa vida à sua plena evolução; então seremos com toda a verdade semelhantes a Deus, pois o veremos tal como é, similes ei erimus, quoniam vidébimus eum sicuti est. Na terra não podemos adquirir se não uma perfeição relativa, aproximamos nos sem cessar dessa união íntima com Deus que nos dispõe para a visão beatífica. Desta visão beatífica e que vamos tratar.
Expostos os princípios gerais sobre a natureza da vida cristã, a sua perfeição, a obrigação de tender a essa perfeição e aos meios gerais de alcançar, descrevemos sucessivamente as três vias, purgativa, iluminativa e unitiva, pelas quais passam as almas generosas, ávidas de processo espiritual. Nos próximos capítulos veremos as cincos questões:
I. Natureza da teologia ascética;
II. Suas fontes;
III. Seu método;
IV. Sua excelência e necessidade;
V. Sua divisão.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Pesquisa a FGV aponta pela primeira que o número de católicos parou de cair no Brasil.




Pela primeira vez uma pesquisa aponta que o número de católicos parou de cair nos últimos anos. Desde a primeira pesquisa, era observado que o número de católicos vinha diminuindo nas últimas décadas. Esta pesquisa também revela outras informações como por exemplo a porcentagem dos brasileiros que contribui com o dízimo e a queda dos que se consideram sem religião.
A pesquisa aponta que as religiões protestantes de origem pentecostal continuam a crescer, mas aponta que o número de católicos, que estavam em queda acelerada, veio a se estabilizar. Muitos apontam essa estabilização, se devem às mudanças ocorrida na Igreja neste final de século e nos trabalhos sociais desenvolvidos pela própria Igreja. Nesta pesquisa também são observados dados curiosos sobre outras religiões de origem oriental, em que se verifica que o número de adeptos são geralmente pessoas de renda superior a 5 mil reais. A pesquisa aponta que o Brasil hoje tem uma porcentagem de 73,64% da população de católicos, o que em 1890 era de 99,72%. O crescimento das religiões protestantes pentecostais se deu em grande escala na década de 90 onde eles passaram de 9% para 16,2% da população.
Diante deste quadro verificamos um sinal de esperança para o Brasil que se encontra em crise moral e religiosa. Milhares de fiéis são arrastados para as religiões evangélicas com promessas de melhorias nas condições financeiras (como se Nosso Senhor tivesse prometido felicidade nesta terra e riqueza material). Temos que elevar orações a Deus para que nosso Brasil volte a ser um país verdadeiramente católico como era há meio século. Diante dos ataques heréticos, de movimentos de esquerda e um governo laico que costuma desafiar as leis de Deus e da Igreja há muita coisa se fazer ainda.
Nossa Senhora Aparecida Rainha e Padroeira do Brasil, rogai por nós!!!


Para maiores informações: http://www4.fgv.br/cps/simulador/site_religioes2/

terça-feira, 1 de maio de 2007

1º de Maio - São José Operário, modelo de trabalhador cristão


Em tempos antigos, costumava a Igreja "batizar" para assim dizer, as festas pagãs, adotando, com a maior liberdade, datas e cerimônia para lhes dar um sentido cristão completamente novo. Inspirando-se desta antiga tradição, veio a colocar a festa civil do dia do trabalhador, no dia 1º de maio, sob o poderoso patrocínio de São José, o humilde operário escolhido por Deus para ser o guarda da infância do verbo incarnado.

Quem, melhor do que ele, no seu trabalho quotidiano, deu graças a Deus por Jesus Cristo, seu dócil e obediente aprendiz, a quem chamavam o filho do carpinteiro? Deus queira que São José mantenha sua vigilante proteção sobre este mundo de trabalho cuja a austera sorte ele próprio partilhou! Deus guie e acompanhe os seus esforços para fazer reinar no mundo a justiça e a caridade, sob a lei de amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.