Insígnias reservadas aos Arcebispos:
As insígnias próprias dos Arcebispos são: O pálio e a Cruz arquiepiscopal.
Pálio: É uma faixa de lã branca, cheia de cruzinhas pretas. Dá a volta aos ombros. Uma das extremidades cai na frente e outra atrás da casula. Os pálios são fabricados todos os anos, em Roma, com a lã de cordeiros benzidos pelo Papa ou por um cardeal que o Papa designe. Simbolizam, desta forma, a ovelha desgarrada que o Bom pastor carrega aos ombros e traz de novo ao redil.
Sempre se considerou o pálio como manto significativo da dignidade mais elevada. Por isso, é direito do Papa usá-lo. Concede-o, como emblema de jurisdição superior, aos patriarcas e aos arcebispos. Às vezes, também, um simples bispo pode obtê-lo para uma honraria.
Cruz Arquiepiscopal: É uma cruz de braço transversal duplo. Leva-se na frente do arcebispo, com a imagem de Cristo Jesus crucificado volvida para o lado do pontífice, para lhe lembrar de contínuo o modelo divino.
Obs: Os cardeais se vestem como os bispos, menos na cor. Os cardeais usam cor de escarlate. Também usam como insígnia o barrete vermelho e o chapéu vermelho, de abas largas e com três ordens de bordas que eles trazem quando paramentados para as cerimônias.
Insígnias reservada aos Papas:
O Papa usa: batina de seda branca ou de pano branco, no Advento e Quaresma; solidéu branco; sapatos, chamados múleos, de veludo ou de lã vermelha, adornado com uma cruz de ouro que se beija nas audiências; o anel pastoral ou anel de pescador, porque tem uma pedra representando a passagem do evangelho em que Nosso Senhor ordena Pedro a largar a pesca dos peixes para ser Apóstolo pescador de homens (Mat 4, 19); o chapéu do Papa é coberto de seda carmesim, com guarnição de ouro e cordão com bordas de ouro.
Nos ofícios pontificais:
Não falando dos paramentos episcopais, o Papa tem insígnias próprias: a) a falda, uma veste longa de seda branca, de cauda roçagante, que tem um alto dignitário da corte pontifícia sustenta. A falda veste-se por cima da batina e antes dos outros paramentos; b) a tiara Papal, que é uma espécie de mitra enriquecida de jóias. Estas três coroas simbolizam o tríplice poder do bispo, de Sumo Pontífice do rei, que o Papa possui. Nas ocasiões comuns, o Papa usa a mitra como um bispo qualquer; c) a sedia gestatória (cadeira de portadores). Criada para ser um trono no qual leva o Papa para que os fiéis mais distantes possam vê-lo.
É claro que a opulência e a riqueza dos objetos do culto não acrescentam e nem retiram o valor digníssimo do Santo sacrifício da Missa ou das nossas preces. Entretanto servem para nos trazer a mente à idéia da majestade do Rei dos reis, que reside no altar. Lembremo-nos da riqueza contida no templo de Jerusalém para se casa do Deus da Majestade. O templo era coberto de ouros e outras peças de grande valor. Esse valor contido no templo não acrescenta e nem retirava a sacralidade de Deus e das orações do povo hebreu, mas lembravam que quem habitava o templo é digno de todas as honrarias e glórias.
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