Vestíbulo: O Nártex exterior, onde passavam os plangentes, desapareceu na hora que, sendo cristãs as populações, as Igrejas podiam ter entradas diretas, abrindo no largo da Matriz. O Reservatório, ou fonte sagrada, colocado no meio do pórtico, foi na mesma época substituído pela pia de água benta, que a princípio se punha na parte de fora, junto das portas, depois no interior da Igreja perto da entrada. O Campanário que não havia na basílica antiga. Nos princípios do cristianismo, os fiéis eram convocados peara os ofícios pelos diáconos que visitava cada domicílio. Mesmo após as perseguições, é provável que até o século VI não houvesse sinos, nem outro qualquer instrumento que chamasse a atenção dos fiéis. No começo, quando começou a ser adotado, os campanários eram construções independentes da igreja, situadas a distância, e que depois com o tempo fora anexado aos edifícios.
Nem sempre houve a existência de Batistérios. Para administrar o sacramento do Batismo, aproveitava-se águas de fontes e dos rios. No tempo das perseguições o batismo era administrado nos cemitérios. No tempo de Constantino foram construídos edifícios separados para o Sagrado batismo. Tais edifícios eram chamados de "Ecclesiae baptismales", Igrejas Batismais, ou Batistérios. O uso de Batistérios separados das Igrejas perdurou até o século VIII, isto é, até que se generalizou o batismo de crianças. Antes reservadas as festas solenes (Epifania, Sábado Santo e Vigília de Pentecostes), fora também realizado outros dias.
A Nave nos primórdios do cristianismo, dava a impressão de um navio. O símbolo deste elemento é muito aparente, pois a Igreja é a sociedade de fiéis, comparável a nau no alto do mar, velejando para o porto da eternidade, através das ondas encapeladas deste mundo.
As absides, nas origens, depositavam-se em sarcófagos venerando os santos. Por cima edificavam altares. Pelo século IX, começaram a retirá-los dos túmulos fixos e guardá-lo em urnas, de forma que pudessem ser facilmente transportados.
A Sacristia é o lugar onde se guardam os vasos sagrados, os adornos da igreja, os registros do batismo, casamentos e óbitos e em que os sacerdotes se paramentam para as funções do culto. Portanto substitui os armários colocados do lado do santuário, e o sacrário, espécie de nicho fundo situado perto do coro e no qual se recolhiam os vasos sagrados e a Sagrada Eucaristia.
O Cemitério que na era das perseguições, os cristãos dividiam em duas partes: as catacumbas, e os cemitérios descobertos, de aparência muito modesta. A partir do século IV, não se aproveitam as catacumbas mais para inumações. Os sepultamentos se davam ao redor das confissões dos mártires para o Bispo e depois aberto para pessoas ilustres e de alta posição social. No século V, as sepulturas em basílicas urbanas já era um caso muito freqüente. O papa Pelágio II, no século VI, julgou isso um abuso intolerável e proibiu as inumações em lugares santos.
Nartéx: Em templos cristãos primitivos (como, p. ex., em basílicas), pórtico ger. situado num dos lados do átrio ou num pátio externo, circundado por ambulatórios [v. ambulatório (5)], e reservado a catecúmenos, penitentes e mulheres; exonártex. 2.Em templos cristãos primitivos (como, p. ex., em basílicas), vestíbulo interior us. para o mesmo fim que o nártex (1); esonártex. 3.Vestíbulo que conduz à nave central de uma igreja.
Vestíbulo: 1.Espaço entre a rua e a entrada de um edifício. 2.Porta principal. 3.Espaço entre a porta e a principal escadaria interior:
Abside: 1.Qualquer recinto abobadado, cuja planta é semicircular ou poligonal. 2.Nas basílicas romanas, o nicho semicircular e abobadado onde se achava o assento do juiz. 3.Nas basílicas cristãs e noutros tipos de igreja, a cabeceira do templo, onde fica o altar-mor. 4.Oratório reservado, por detrás do altar-mor.
Nicho: 1.Cavidade ou vão em parede ou muro para colocar estátua, imagem ou qualquer objeto ornamental; charola.
Nenhum comentário:
Postar um comentário