O que agora vamos expor que a criação de todas as coisas mostrará claramente como era necessário explicar antes aos fiéis a noção da onipotência divina. Com maior facilidade acreditarão o milagre que se manifesta em obra tão grandiosa, se nenhuma duvida tiverem a respeito do imenso poder do Criador.
Pois Deus não formou o mundo de qualquer matéria, mas criou-o do nada, sem a tanto ser obrigado por violência estranha ou necessidade natural; mas por sua livre e espontânea vontade.
Nenhum outro motivo o impediu a criar o mundo, senão de comunicar sua própria bondade a todas as coisas que criasse. Possuindo por si mesmo toda a felicidade, a natureza de Deus não tem carência de coisa nenhuma, como o exprime o rei Davi: "Disse eu ao Senhor: Vós sois o meu Deus, e não tendes precisão de meus bens"(sal 15,1).
Nenhum outro motivo o impediu a criar o mundo, senão de comunicar sua própria bondade a todas as coisas que criasse. Possuindo por si mesmo toda a felicidade, a natureza de Deus não tem carência de coisa nenhuma, como o exprime o rei Davi: "Disse eu ao Senhor: Vós sois o meu Deus, e não tendes precisão de meus bens"(sal 15,1).
A inteligência divina possui, dentro de si mesma, a idéia exemplar de todas as coisas. Comtemplando, pois, em si mesmo essa idéia exemplar; e reproduzindo-a, por assim dizer, com a suma sabedoria e o infinito poder, que lhe são próprios, o supremo artífice (autor, inventor) criou no princípio todas as coisas do Universo. "Ele disse, e tudo foi feito; Ele mandou, e tudo foi criado" (Sal 148,5).
Na próxima postagem iremos detalhar a criação divina.
(Fonte: Catecismo da Igreja Católica - Ed, Vozes - 1962)
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