quinta-feira, 12 de julho de 2007

Atualidades: Novo documento veio confirmar a verdade sempre pregada pela Igreja: “Fora da Igreja católica não há salvação”!


Após a publicação de um documento, autorizando que os padres da Igreja voltassem a celebrar a missa no rito tradicional sem haver a necessidade de uma jurisdição episcopal, o Papa Bento XVI veio publicar um novo documento no qual reafirma uma verdade que a Igreja sempre afirmou ao mundo: que a Igreja Católica é a única Igreja de Cristo, seu fundador. Tal publicação gerou polêmica e reações contrárias de outras denominações ditas cristãs. Com certeza não se esperava elogios e nem aplausos sobre este documento, mas a medida com que foram proferidas as manifestações contra a Esposa de Cristo, demonstram a grande hostilidade do mundo atual as verdades da fé cristã. Desde sua origem a Igreja de Cristo sofreu ataques, tanto de inimigos externos quantos de inimigos que surgiram em grande maioria no seio da própria Igreja. Uma das primeiras heresias a ser enfrentada, foi nomeada de heresia dos judaizantes, composta de judeus convertidos ao cristianismo, no qual queriam impor a doutrina mosaica da circuncisão aos pagãos recém-convertidos. No primeiro concílio ecumênico da Igreja (concílio de Jerusalém por volta do ano 48 d.C. – At 15,5s; Gl 2,1s) fora estabelecido o fim da circuncisão, sendo considerada desnecessária para a salvação dos gentios que abraçaram a fé cristã. Percorrendo os séculos de história do cristianismo verifica-se, o surgimento de muitas outras heresias desde a era apostólica até os dias atuais. Outras heresias surgiram para “chacoalhar” as estruturas dos muros da Igreja, como fora à heresia do Arianismo (século IV) que negava a divindade de Cristo. Outra grande heresia que desafiou a fidelidade da Esposa de Cristo fora à heresia da iconoclastia que surgira de uma má interpretação dos dez mandamentos sobre o culto das imagens (ressuscitada pelas mãos de Lutero no século XVI). Tal heresia que surgira nos séculos VIII e IX foi de grande importância para a Igreja Ortodoxa que enfrentou fielmente este grande mal. Um grande evento fora realizado na Igreja no século XIII, quando a Igreja enfrentava uma crise de relações políticas e religiosas com o rei da França Felipe o belo. Tal evento seria o lançamento de dois grandes documentos da Igreja promulgado pelo papa Bonifácio VIII, no jubileu do ano 1300, estes dois documentos eram o Clericis laicos e a grande bula papal Unam sanctam. O documento da bula Unam Sanctam diz que fora da Igreja não há salvação, exceto casos em particular de lugares onde a fé não teria sido ainda pregada, onde o indivíduo teria uma graça especial, caso em sua vida tivesse sido fiel a lei natural imposta pelo criador ao corações dos homens, leis estas que estão presentes na maioria das religiões (exemplo: não matar, não roubar, não cometer adultério, etc.). O papa compara a Igreja como a arca de Noé, no qual, somente se salvaram do grande dilúvio os que estavam na arca.

Séculos mais tarde após outras heresias enfrentadas pela Igreja, guardiã e depósito da fé, surge a “reforma” protestante. Liderada por Martinho Lutero que considerava “venda de indulgências” o fato dos fiéis depositarem donativos para financiar as reformas da basílica de São Pedro em Roma, de forma que, ao realizar este ato de esmola era concedido indulgências de acordo com as normas prescrita para a concessão. Diferentemente do que muitos livros de história divulga ser a indulgência, esta não se trata de perdão dos pecados mas sim das penas temporais prevista a quem os cometem. As penas temporais, como a doutrina da Igreja descreve, trata-se de uma condenação imposta pelo pecado venial (no caso do pecado mortal a pena concedida é a morte eterna, somente com a confissão são redimidos a pena mortal e a culpa). As penas temporais podem ser eliminadas ou liquidadas através de orações, jejuns e abstinências, esmola (caridade) ou pela concessão da própria Igreja que em ocasiões especiais (romarias, visita a cemitérios e Igrejas, Jubileu, etc.) concede a remissão das penas das almas em alto estado de graça.

A pseudo-reforma protestante surgira em uma época que já se encontrava hostil ao cristianismo (humanismo versus teocentrismo) e práticas medievais da Igreja naquele período. Por isso o grande êxito alcançado por esta revolta contra a hierarquia e as instituições da Igreja. Um exemplo da hostilidade seria o fato do nascimento da burguesia que necessitava crescer através do lucro, lembrando que a Igreja católica desde tempos remotos condenava o lucro considerando-o como pecado de usura, daí o apoio em massa da burguesia ao movimento protestante. Muitos príncipes e reis não aceitava que grandes porções de terra pertencia a Igreja (porções esta que a Igreja ganhava como doações e com o tempo forma se acumulando) em seu território e muitos uniram-se com os protestantes contra a supremacia da Igreja. Um exemplo mais do que clássico fora a do rei da Inglaterra Henrique VIII que para poder se casar novamente, contrariando um mandamento de Cristo e da Igreja fundou sua própria Igreja (Henrique VIII teve seis). Para combater a “reforma” protestante a Igreja se reuniu num dos maiores concílios de sua história, o Concílio de Trento no século XVI. Neste concílio a Igreja condenou firmemente o movimento protestante e estabeleceu reformas profundas dentro da própria instituição. Uma destas reformas fora a criação dos seminários para que os padres fossem melhores preparados para exercer o ofício de sacerdotes. Uma das mais distorcidas medidas tomadas pela Igreja para combater tal mal fora a retomada do tribunal do santo ofício que encarregava de condenar os hereges e seus ensinamentos contrários a fé.

Vendo a trajetória da Igreja ao longo destes dois mil anos de cristianismo é notável observar que ela sempre foi alvo de ataques internos e externos, lembrando que também não tratamos da perseguição religiosa imposta pela revolução francesa, revolução comunista e a revolução cultural do século XX. Não é de se estranhar num mundo extremamente hostil ao cristianismo e as verdades de fé cristã se oponha as declarações da esposa de Cristo. O movimento protestante continua nos nossos dias e arrasta muitos fiéis a perderem a alma com doutrinas humanas contrárias aos ensinamentos de Cristo confiado a sua Igreja. Hoje é extremamente assustador o número de denominações ditas cristãs, existentes e que são fundadas a todo ano. Existe os mais variados gostos de seitas, desde as que se demonstram extremistas até as mais liberais que exaltam os extintos e a sensualidade. Muitos se posicionaram contra a medida do papa, por ser firmemente contra a Igreja Católica, enquanto outros dentro da própria igreja (muitos desinformado e desinteressados de conhecer a doutrina de sua própria religião) se posicionaram contra por levar em conta o aspecto emocional e não o racional. É muito claro que na atualidade os homens em sua grande maioria preferiram adorar a um “deus falso” moldado de acordo com seus interesses, criando religiões que estejam mais de acordo com seus desejos, do que o trabalho de defender a verdade que somente podem ser tomadas pelos verdadeiros fiéis que não deixa levar pelo sabor do egoísmo humano.

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