domingo, 8 de julho de 2007

6º Domingo depois de Pentecostes


Um grande pensamento domina toda a liturgia de hoje: a necessidade de destruir o pecado por meio de um arrependimento sincero, e de pedir a Deus a graça de não cair novamente nele. É pelo Batismo que morremos para o pecado e é na Eucaristia que encontramos as forças necessárias para podermos caminhar sem desfalecer no caminho da virtude. A Igreja impregna ainda do pensamento destes dois sacramentos que conferiu aos fiéis na Páscoa e no dia de Pentecostes, e continua a falar deles neste tempo.

Na Epístola São Paulo nos recorda com insistência, que, uma vez mortos para o pecado, no Batismo, devemos viver a vida nova, a vida que é sem pecado e que vem de Deus. Caso venha ocorrer que caindo em pecado, estando então na grande desgraça de nos despojar dessa vida nova, deveremos então recorrer aos pés de Deus implorar o seu perdão para continuarmos a louvá-lo em torno do altar. Deus não deixará de ouvir a nossa prece e de firmar os nossos passos na vereda dos seus mandamentos, porque ele diz que é a coragem, o escudo e o guia de seu povo. O Evangelho, finalmente, aponta-nos a fonte divina aonde devemos beber a força de que precisamos para seguir o Senhor até ao Céu sem desfalecer pelo caminho.

A multiplicação dos pães é com efeito figura da Eucaristia, que é viático para todos nós, não apenas no fim da vida quando se empreende a viagem para ó além, mas durante a vida toda. Ela aperfeiçoa a graça do Batismo, dando-nos força para não cair, e alentando e desenvolvendo a vida de Deus em nós até desabrocharmos na plenitude da pátria aonde vamos.

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