O Papa Bento XVI surpreendeu o mundo católico ao divulgar no final de junho um documento, no qual ele em sua autoridade de chefe visível da Igreja, libera aos padres sem nenhuma jurisdição, a celebrar missa no rito de São Pio V promulgado no concílio de Trento no século XVI. Tal aprovação do Sumo Pontífice gerou reações tanto de católicos esquerdista quanto de judeus. Qual seria o motivo pelo qual essas pessoas que inclui bispo da própria Igreja a reagir contrário a essa determinação?
Primeiramente resumindo sobre a missa no rito tradicional, não resume apenas no fato de uma missa celebrada em latim (língua oficial da Igreja), mas se trata de um rito de missa celebrado por mais de mil anos, e que, só foi oficializado e uniformizado no concílio de Trento no século XVI. A missa no rito tradicional tem em sua essência o caráter sacrifical, no qual remonta a estrutura dos sacrifícios da antiga aliança, sendo que, neste caso o sacrifício é o próprio Cristo. O sacerdote com o povo direcionado em uma única referência (versus Dei), celebra a missa em grande parte de costa para os fiéis. Neste rito é observado também um número bem maior de reverência ao santíssimo sacramento (o corpo e o sangue de Cristo), e outros elemento característicos de um sacrifício, além de orações compostas durante séculos de Cristianismo que com a reforma foram abandonados pela liturgia nova. As reformas do concílio Vaticano II modificaram de tal forma a estrutura da missa que ela passou a ter um caráter de “ceia judaica” e não mais de um sacrifício. Revoltados com tais mudanças que não correspondiam mais à fé Católica muitos fiéis e clérigos não aceitaram as mudanças proposta pelo concílio e continuaram a celebrar a liturgia de modo tradicional. O bispo francês Dom Marcel Lefebvre liderou um grupo de católicos incluindo bispos e padres para formar a Fraternidade sacerdotal São Pio X que zelava pela antiga liturgia. Esse determinado grupo teria sido excomungado pelo papa João Paulo II por ter celebrado uma sagração episcopal sem autorização do Vaticano, o que foi interpretada como crime canônico.
Apesar dos esforços de muitos Bispos e padres que não aceitaram as mudanças proposta pela Igreja sob a liderança do Papa Paulo VI, a reação antitrento foi esmagadora, principalmente na América latina, onde, uma onda Marxista tentava modificar a interpretação do evangelho a luz da doutrina socialista. Os malefícios trazidos por tal interpretação foram motivos para que o vaticano reagisse no papado de João Paulo II, no qual foram condenados por este mesmo pontífice. Após a onda da chamada teologia da libertação que dessacralizou o catolicismo existente na América Latina, uma onda pentecostal invade o seio da Igreja, a chamada Renovação Carismática Católica. Tal movimento que teve sua origem nos movimentos pentecostais protestantes americanos serviu de quebra ao materialismo imposto pelos “tls”, mas condicionou a Igreja a uma “modernização” dos meios tradicionais de evangelização, que acabou em grande parte com a verdadeira essência da espiritualidade ensinada pela Igreja em dois mil anos de história.
Após tantas ondas que abalaram os muros da Igreja de Cristo, não é de se estranhar que a retomada às origens venha causar tanto furor e reações contrárias. O mundo ocidental vive em crise de fé, causada pelo pluralismo e relativismo existente. A idolatra da democracia e busca do lucro a qualquer preço tem feito de vítima a própria sociedade contemporânea em sua nefasta ideologia demagógica. A busca da riqueza a qualquer preço se tornou o objetivo de vida de muita pessoas, que muitas das vezes tentam a qualquer preço crescer, nem que tenham que apelar pela ilegalidade e pela imoralidade. A busca de satisfazer os prazeres carnais até o mais deplorável deles é justificada como um direito do cidadão. Um crime pode se tornar lei graças à tão “idolatrada” democracia, o que é algo que fere a razão humana em sua integridade. Crimes contra a moral e contra a inocência se tornam a cada dia, principalmente incentivado pelos órgãos de mídia, algo de banal e justificável ao modo de ser do homem moderno, “livre para expressar seus sentimento e desejos”. Os espaços que ganham as prateleiras de livros com esoterismo e livros de auto-ajuda demonstram a falta de bom senso e a instabilidade emocional e racional de uma sociedade que ignorou suas raízes cristãs e seus conceitos que foram à base para a formação de grandes sociedades e civilizações do passado. Num mundo que ignorou o equilíbrio e a busca da perfeição como objetivos supremos de vida não é de se estranhar que alguns ainda tenham a infelicidade de reafirmar que estamos no rumo certo.
Algo de lógico é realmente reconhecer que o mundo no passado também teve seus erros, mas é mais coerente reconhecer que nestas sociedades se buscava o caminho glorioso do bem, e da justiça para aperfeiçoar o homem e a civilização de um modo geral. Reconhecer que o homem na sua atualidade fez grandes prodígios e mudanças importantes são algo realmente legítimo, mas o torna mais legítimo reconhecer que tais mudanças não foram suficientes e nem totalmente coerente com a verdade e com a moral. Tornando realmente o “tão admirado” mundo ocidental com sua “democracia” e “liberdade’ uma superficialidade gritante para olhos atentos e sensatos de quem se deixa guiar pelos olhos da razão humana. Devemos sim continuar a progredir mas temos muito que aprender com nossas raízes cristãs a buscar um mundo mais justo e perfeito para nós e nossos descendentes”.
Concluindo, chegamos a um ponto no qual compreendemos o porque de tanta reação contrária à liberação da missa no rito tradicional. Isso representa um olhar para o passado onde fica mais claro e aberto as nossas feridas. A Igreja desde o concílio até hoje só perdeu em sua liturgia e qualidade de fiéis. Escândalos no clero, missa sacrílegas, falta de apelo missionário que impede até de evangelizar os índios, crescimento das seitas e das filosofias orientais são sinais claros de uma sociedade doente e necessitando reaver seus conceitos. Criticas de outras religiões são algo mais que ignóbil e sem sentido, mas ao mesmo tempo algo de compreensível já que se trata de membros não ligados ao corpo místico de Cristo e que não tem nenhuma competência e autoridade para tais manifestações. Quando a reação parte dentro das autoridades eclesiásticas que são subordinadas a autoridade do bispo de Roma, já se torna algo realmente preocupante e de questionamento sobre o comportamento de certas autoridades eclesiásticas.
Primeiramente resumindo sobre a missa no rito tradicional, não resume apenas no fato de uma missa celebrada em latim (língua oficial da Igreja), mas se trata de um rito de missa celebrado por mais de mil anos, e que, só foi oficializado e uniformizado no concílio de Trento no século XVI. A missa no rito tradicional tem em sua essência o caráter sacrifical, no qual remonta a estrutura dos sacrifícios da antiga aliança, sendo que, neste caso o sacrifício é o próprio Cristo. O sacerdote com o povo direcionado em uma única referência (versus Dei), celebra a missa em grande parte de costa para os fiéis. Neste rito é observado também um número bem maior de reverência ao santíssimo sacramento (o corpo e o sangue de Cristo), e outros elemento característicos de um sacrifício, além de orações compostas durante séculos de Cristianismo que com a reforma foram abandonados pela liturgia nova. As reformas do concílio Vaticano II modificaram de tal forma a estrutura da missa que ela passou a ter um caráter de “ceia judaica” e não mais de um sacrifício. Revoltados com tais mudanças que não correspondiam mais à fé Católica muitos fiéis e clérigos não aceitaram as mudanças proposta pelo concílio e continuaram a celebrar a liturgia de modo tradicional. O bispo francês Dom Marcel Lefebvre liderou um grupo de católicos incluindo bispos e padres para formar a Fraternidade sacerdotal São Pio X que zelava pela antiga liturgia. Esse determinado grupo teria sido excomungado pelo papa João Paulo II por ter celebrado uma sagração episcopal sem autorização do Vaticano, o que foi interpretada como crime canônico.
Apesar dos esforços de muitos Bispos e padres que não aceitaram as mudanças proposta pela Igreja sob a liderança do Papa Paulo VI, a reação antitrento foi esmagadora, principalmente na América latina, onde, uma onda Marxista tentava modificar a interpretação do evangelho a luz da doutrina socialista. Os malefícios trazidos por tal interpretação foram motivos para que o vaticano reagisse no papado de João Paulo II, no qual foram condenados por este mesmo pontífice. Após a onda da chamada teologia da libertação que dessacralizou o catolicismo existente na América Latina, uma onda pentecostal invade o seio da Igreja, a chamada Renovação Carismática Católica. Tal movimento que teve sua origem nos movimentos pentecostais protestantes americanos serviu de quebra ao materialismo imposto pelos “tls”, mas condicionou a Igreja a uma “modernização” dos meios tradicionais de evangelização, que acabou em grande parte com a verdadeira essência da espiritualidade ensinada pela Igreja em dois mil anos de história.
Após tantas ondas que abalaram os muros da Igreja de Cristo, não é de se estranhar que a retomada às origens venha causar tanto furor e reações contrárias. O mundo ocidental vive em crise de fé, causada pelo pluralismo e relativismo existente. A idolatra da democracia e busca do lucro a qualquer preço tem feito de vítima a própria sociedade contemporânea em sua nefasta ideologia demagógica. A busca da riqueza a qualquer preço se tornou o objetivo de vida de muita pessoas, que muitas das vezes tentam a qualquer preço crescer, nem que tenham que apelar pela ilegalidade e pela imoralidade. A busca de satisfazer os prazeres carnais até o mais deplorável deles é justificada como um direito do cidadão. Um crime pode se tornar lei graças à tão “idolatrada” democracia, o que é algo que fere a razão humana em sua integridade. Crimes contra a moral e contra a inocência se tornam a cada dia, principalmente incentivado pelos órgãos de mídia, algo de banal e justificável ao modo de ser do homem moderno, “livre para expressar seus sentimento e desejos”. Os espaços que ganham as prateleiras de livros com esoterismo e livros de auto-ajuda demonstram a falta de bom senso e a instabilidade emocional e racional de uma sociedade que ignorou suas raízes cristãs e seus conceitos que foram à base para a formação de grandes sociedades e civilizações do passado. Num mundo que ignorou o equilíbrio e a busca da perfeição como objetivos supremos de vida não é de se estranhar que alguns ainda tenham a infelicidade de reafirmar que estamos no rumo certo.
Algo de lógico é realmente reconhecer que o mundo no passado também teve seus erros, mas é mais coerente reconhecer que nestas sociedades se buscava o caminho glorioso do bem, e da justiça para aperfeiçoar o homem e a civilização de um modo geral. Reconhecer que o homem na sua atualidade fez grandes prodígios e mudanças importantes são algo realmente legítimo, mas o torna mais legítimo reconhecer que tais mudanças não foram suficientes e nem totalmente coerente com a verdade e com a moral. Tornando realmente o “tão admirado” mundo ocidental com sua “democracia” e “liberdade’ uma superficialidade gritante para olhos atentos e sensatos de quem se deixa guiar pelos olhos da razão humana. Devemos sim continuar a progredir mas temos muito que aprender com nossas raízes cristãs a buscar um mundo mais justo e perfeito para nós e nossos descendentes”.
Concluindo, chegamos a um ponto no qual compreendemos o porque de tanta reação contrária à liberação da missa no rito tradicional. Isso representa um olhar para o passado onde fica mais claro e aberto as nossas feridas. A Igreja desde o concílio até hoje só perdeu em sua liturgia e qualidade de fiéis. Escândalos no clero, missa sacrílegas, falta de apelo missionário que impede até de evangelizar os índios, crescimento das seitas e das filosofias orientais são sinais claros de uma sociedade doente e necessitando reaver seus conceitos. Criticas de outras religiões são algo mais que ignóbil e sem sentido, mas ao mesmo tempo algo de compreensível já que se trata de membros não ligados ao corpo místico de Cristo e que não tem nenhuma competência e autoridade para tais manifestações. Quando a reação parte dentro das autoridades eclesiásticas que são subordinadas a autoridade do bispo de Roma, já se torna algo realmente preocupante e de questionamento sobre o comportamento de certas autoridades eclesiásticas.
(Fotos: 1ª gravura de uma missa celebrada no rito tradicional; 2ª Bispo francês Dom Marcel Lefebvre; 3ª Papa Bento XVI - foto de o globo online)
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