A existência desta Mártir de doze anos, que viveu no início do século IV e foi vítima da feroz perseguição de Diocleciano, é bem documentada. Sua popularidade e devoção se estenderam por toda a cristandade desde o início até agora. Acreditamos em uma tradição grega em que o papa Dâmaso diz que Inês foi martirizada numa fogueira. O poeta Prudêncio e toda a tradição latina afirma que Inês não quis sacrificar à deusa Vesta e por isso foi decapitada.
A festa de Santa Inês recorda-nos um tocante e glorioso triunfo de Cristo sobre o mundo. Uma vez teria dito a seu carrasco: "que ferisse, porque era grande injúria para o esposo, fazê-lo esperar", e desta maneira apresentou a espada ao peito tão delicado e pequeno que o algoz, diz Santo Ambrósio, teve dificuldade de encontrar lugar para a ferir.
Uma criança a confundir os poderes da terra. Não sabemos a data do seu martírio, mas nos princípios do século IV a princesa Constantina, filha mais velha do primeiro imperador cristão, mandou levantar sobre seu túmulo ao longo da Via Numentana uma basílica que é hoje ainda uma das mais célebres de Roma. O nome de Inês está presente no Cânon da missa.
Santa Inês rogai por nós!
Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.
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