sábado, 12 de janeiro de 2008

Disparates de Felipe Aquino, Sobre o CVII

Para que este nosso professor veja que quem fala o que não sabe escuta o que não quer!





Caro Professor Felipe Aquino.

Salve Maria.

Mais uma vez pude ver suas espantosas explanações sobre o Concilio Vaticano II, e mais uma vez fiquei surpreendido de como se pode falar, com todo o respeito, tantas bobagens sobre um mesmo tema, alem é claro de estar distribuindo “excomunhões”, como para a associação Montforte, realmente algo impressionante, quero ressaltar que não tenho nenhuma ligação nem tampouco simpatia com a Montfort.
Revisando suas palavras qualquer pessoa de sentido comum pode ver que suas palavras são tão vagas, sem fundamentos e a cada nova palavra uma nova contradição, deixando claro mais uma vez que gente como o senhor, “revolucionários caóticos carismáticos”, nada mais querem e trabalham, seja consciente ou inconscientemente, para a autodestruição da Igreja, difundindo idéias modernas que a Santa Igreja no seu magistério imutável já havia condenado, como na encíclica Pascendi de São Pio X , que condena os erros modernos, “A suma de todas as heresias”, que reaparecem no concilio Vaticano II, condena incluso a doutrina “das experiências” e fé que emana do homem como se fosse um frio na barriga, e que justamente a renovação caótica carismática vive e divulga. (“... Do culto não haveria muito que dizer, se debaixo deste nome não se achassem também os Sacramentos, a respeito dos quais muito erram os modernistas. Pretendem que o culto resulta de um duplo impulso; pois que, como vimos, pelo seu sistema, tudo se deve atribuir a íntimos impulsos. O primeiro é dar à religião, alguma coisa de sensível; o segundo é a necessidade de propagá-la, coisa esta que se não poderia realizar sem uma certa forma sensível e sem atos santificantes, que se chamam Sacramentos”)
Depois poderia me dizer “surpreso” ao escutar que cada vez que o Papa fale de Fé ou de Moral ele é infalível, nos recordemos do Papa Liberio que falou de fé em pro do Arianismo . A infalibilidade não supõe novas revelações, ou novas inspirações. Ela supõe uma assistência do Espírito Santo para impedir o Papa de errar, não para descobrir a verdade revelada, mas apenas para guardá-la e constatá-la tal como ela foi crida em todos os séculos.
...Não sei se rio ou se choro, primeiro que todos os católicos de sentido comum sabem que “poucas vezes” os Papas usaram sua infabilidade e sempre em questões claras e diretas e como ainda por cima um concilio que segundo o senhor é infalível como o Vaticano II pode ser “INTERPRETADO”??? Muito me assusta que as definições ex-cátedra podem ser vista assim. Porem sabemos que quando o Papa quer em matéria de Fé e de Moral ele é infalível. Porem:
O próprio Paulo VI declarou que o concílio não foi dogmático, mas pastoral:
"Etant donné le caractère pastoral du Concile, celui-ci a évité de proclamer d'une manière extraordinaire des dogmes affectés de la note d'infaillibilité."(Paul VI, 12 janvier 1966)O concílio tem a nota de “Magistério ordinário, ou seja, claramente autêntico” (Paulo VI, Aud. geral de 01.12.66)
Ratzinger (Bento VXI) confirma isso:
"La vérité est que le Concile lui-même n'a défini aucun dogme et qu'il a voulu consciemment s'exprimer à un niveau plus modeste, simplement comme un Concile pastoral."(Cardinal Ratzinger, discours à la Conférence épiscopale chilienne. Cité in "Il Sabato" du 30 juillet-5 août 1988)- portanto, o Vat. II não proclamou solenemente nenhum dogma. Não contém magistério extraordinário.
Em si mesmo, portanto, seus documentos, que são magistério ordinário não são infalíveis.
têm verdades infalíveis na medida em que repetem o que a Igreja sempre ensinou. Em que repetem a tradição.
Da mesma forma os documentos posteriores. Conclui-se, portanto, que a atual crise da Igreja não se encontra no nível do Magistério extraordinário, e nem mesmo do magistério ordinário infalível (pois não há continuidade e universalidade no ensino do erro), mas apenas do magistério autêntico.
Mesmo assim, é preciso distinguir, pois nem tudo o que o Papa diz é magistério. Quando ele não ensina, mas expressa uma opinião, nem há magistério, e nem está envolvida sequer a autoridade.
Poderíamos também ir por outro ponto de vista dado que a infabilidade não é para descobrir a verdade revelada, mas apenas para guardá-la e constatá-la tal como ela foi crida em todos os séculos. podemos ver que desde o Concilio há um verdadeiro rompimento com o magistério de sempre da Igreja. Creio que não preciso colocar mais citas de dezenas de encíclicas de Leão XIII , Pio XII, PIO XI, São Pio X, Etc...Mas se acaso o senhor não souber de tamanho rompimento com esses Papas e TODOS os demais papas, é só vê me avisar que eu mandarei para o senhor,pois isso é o que menos falta. Porem coloco uma do Próprio Paulo VI, que não creio que jamais falaria isso se o concilio fosse um concilio infalível como o senhor presunçosamente afirma:

Paulo VI (18/07/1975 - Oss. Rom): "Esperava-se que depois do concílio haveria um período resplandecente de Sol para a história da Igreja. Pelo contrário, veio um sopro de nuvens, de tempestades e de trevas!",

Papa Paulo VI (23/11/1973 - Oss. Rom) "A abertura ao mundo foi umaverdadeira invasão do pensamento mundano dentro da Igreja. Talvez nosfomos por demais fracos e imprudentes."

Papa Paulo VI (07/12/1972 - Oss. Rom) "A Igreja está passando por umahora inquieta de autocrítica que melhor se diria de autodestruição e igual aum transtorno agudo e completo, que ninguém teria esperado após oconcílio. A Igreja parece se suicidar, matar a si mesma."

Creio que mais claro que isso impossível!? Que o espírito que regeu o concilio foi o espírito de contradição de rompimento com a igreja de sempre, não o Espírito de Deus, e sei que o senhor também deve compreender bem, o que eu na minha simplicidade de jovem leigo católico quero lhe mostrar e creio que mais claro nesta questão é só ler e se aprofundar um pouco mais, e se livrar da cegueira das conveniências do modernismo.
Mais claro e profundo no tema desde um ponto de vista católico, sem se fundamentar em revelações celestiais ou teorias conspiratórias, esse texto é fundamentado sobre a mais densa doutrina católica, creio que o senhor não será covarde e terá coragem de enfrentar os fatos claros como estão nesse denso documento que revela, apoiado na doutrina católica todos os erros desse concilio enganoso e que envenenou as almas, não foi por acaso que Pe Pio disse para que parassem o adiornamento...
Esse brilhante documento se encontra em: http://www.beneditinos.org.br/atualidades/documentos/erros_vaticano2.htm
SINOPSE DOS ERROS IMPUTADOS AO VATICANO II
II

E diante do erro só posso tomar as palavras de Santo Tomas:
“Uma lei não merece obediência, senão enquanto é conforme com a reta razão e a lei eterna de Deus” (S. Tomás Sum. Teol., I-II, q. 93, a. 3 ad 2).

jamais use novamente dizer que simplesmente rejeitamos o concilio só porque não gostamos do vernáculo etc...A verdade vós libertará...

E quanto à missa nova me satisfaço com as palavras dos Cardeais Alfredo Ottaviani e Antonio Bacci:
“O Novus Ordo Missae se distancia de maneira impressionante, em sua totalidade e no detalhe, da teologia católica da Santa Missa”

E mais uma vez com o todo o respeito, apesar de ser uma mentira o que o senhor disse mas, graça a Deus que antes do concilio o leigo só tinha 3 posições na igreja, porque assim não tínhamos leigos falando o tanto de tonteiras que temos hoje nas igrejas e agora até mesmo na TV não é mesmo?

Para encerrar faço minha essas palavras de Monsenhor :
“Pela glória da Santíssima Trindade, pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela devoção à Santíssima Virgem Maria, por amor á Igreja, por amor ao Papa, por amor aos bispos, aos padres, a todos os fiéis, pela salvação do mundo, pela salvação das almas, quardai este testamento de Nosso Senhor Jesus Cristo!”.
Guardai o Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo!Guardai a Missa de Sempre!”
(Testamento espiritual de Mons Lefebvre.)

Rresposta:

Fernando,
favor não ficar bravo comigo, eu apenas ensino o que a Igreja e os Santos Padres disseram do Concilio Vat II; "a primavera da Igreja", segundo João Paulo II; ou será que devo ouvir mais a voce que a ele? Até quando sereis recalcitrantes; favor ler §891 do Catecismo da Igreja, aprovado pelo Papa e pelos Bispos.


Prof. Felipe Aquino


(sem mais comentarios no momento)





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