A liturgia de hoje louva a justiça divina, que se manifestou no triunfo do Senhor, e pela descida do Espírito Santo, que, de volta ao céu, o Senhor prometera. Deus que dera testemunho de seu filho, ressuscitando-o dos mortos, condena o mundo que o crucificou. Este testemunho brilhante da justiça divina deve-nos consolar as almas das amarguras e das dificuldades da vida presente.
Jesus abriu-nos o caminho; Ele é o caminho, a verdade e a vida. Enquanto vivermos nesta terra temos de beber sem dúvida o amargor do exílio, de amargar com a perseguição e a hostilidade dos elementos adversos, mas quando desabrochar no dia pleno e luminoso, que antevemos, a aurora que nos leva, se não olharmos para trás, para esses pedaços de noite e dia por onde passamos, havemos de sentir com certeza como foi breve o caminho e suave o sofrimento que nos conduziram a tão grande vitória.
São Tiago exorta-nos a sofrer com paciência, com paciência cristã evidentemente, as arestas e as fadigas da jornada, porque a paciência, diz o apóstolo, dá perfeição a obra, à obra da nossa santificação, e assemelha-nos a Deus "em quem não há vicissitude nem mudança".
Evangelho de Domingo:
Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São João: Naquele tempo: Disse Jesus a seus discípulos:
Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: Para onde vais?
Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração.
Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo.
Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim.
Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis;
ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado.
Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.
Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.
Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.
Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: Para onde vais?
Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração.
Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo.
Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim.
Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis;
ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado.
Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.
Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.
Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.
Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.
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