Os misteriosos sinos de Carpegna anunciaram milagrosamente e com majestade o início da restauração da Missa e do Sacerdócio.
Os singulares acontecimentos de Carpegna
Deus Não quer a nova missa. O seguinte relatório narra um acontecimento pelo qual Deus exprime claramente o Seu desagrado da nova missa. O Padre Abrahamowicz, um sacerdote da Fraternidade São Pio X do distrito da Itália ouviu falar deste acontecimento e foi no lugar de Carpegna para informar-se exatamente desta notícia. Averiguou os fatos relatos fazendo um inquérito recebendo os testemunhos dos aldeões testemunhos dos eventos. A circunstância que sobressai é que os acontecimentos de Carpegna coincidem precisamente com o dia da ereção canônica da Fraternidade Sacerdotal São Pio X que teve lugar no dia 1° de Novembro de 1970, primeiro dia em que começaram os acontecimentos de Carpegna. Como agora sabemos, foi um dia decisivo para a salvaguarda da missa tradicional.
O seguinte relatório dos fatos é da autoria da Senhora Gabriella de MontemayorCarpegna, aldeia da Itália situado a 800 metros de altitude a cima do mar, goza doravante duma fama mundial, desde que a imprensa internacional publicou a noticia que desde o dia 1° de Novembro 1970 as campainhas da igreja por si mesmo começaram a tocar. Um dia de manhã, quando o pároco abriu a porta fechada e entrou na igreja, encontrou o altar-mor misteriosamente preparado para a celebração da missa tradicional, que todavia desde 1969 era considerada substistuida pela nova missa. Nada faltava a cima do altar: O cálice com o seu véu, patena, purificatório, pala, bolsa; os paramentos tradicionais do sacerdote: da casula até ao amicto sem esquecer o manípulo; O Missal tradicional aberto como ao começar a missa.
O pároco, admirado, fez uma rápida pesquisa para saber quem dos seus colegas franciscanos presentes no convento anexo à igreja, teria preparado desta maneira desusada o altar. Ele obteve só respostas negativas: ninguém tinha preparado o altar com estas coisas que já não se usavam, nem sequer entrou na igreja tão cedo. Não se tratava duma brincadeira considerada de mau gosto pelos padres. Num outro dia de manhã cedo, foi a mesma surpresa e isso vai se repetir durante quatro dias e cada vez com um cálice diferente.
Um dia o altar foi preparado pelas desconhecidas mãos para uma missa de luto com véu e paramentos pretos (não roxo como se faz na nova liturgia).
Depois duma investigação aprofundada, descobriu o pároco que todas as coisas que serviam para preparar o altar desta maneira desusada eram tiradas dum armário, já há muito tempo fechado à chave e onde estas coisas foram definitivamente arrumadas. Mas a chave? Ninguém a tinha, e nem sequer se lembrava onde estava. O caso estava preocupante e consternador. Já que o tocar das campainhas alertou e atraiu a gente de todo o lado. Mas isso não era nada senão o inicio das preocupações dos frades franciscanos.As campainhas recomeçaram a tocar de novo no silencio da noite do natal, mas desta vez com muita mais força e com mais alta freqüência de golpes. Eis que no fim do ano aconteceu uma coisa que levou os frades à confusão. No Altar, encontrou-se de manhã cedo um papel escrito na mão com letras muitas bonitas que dava este texto em latim: NOLITE OBDURARE CORDA VESTRA! (Não endureçais os vossos corações!) estas palavras são tiradas dum trecho do salmo 94 recitado pelos monges e sacerdotes cada dia no breviário e que soa assim: Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: Não endureçais os vossos corações, como em Meriba (Irritação, prova), como no dia de Massa (Murmúrio, tentação) no deserto, onde vossos pais Me tentaram e provocaram, apesar de terem visto as minhas obras. Durante quarenta anos desgostou-Me aquela geração. E Eu disse: É um povo de coração desviado, que não conhece os meus caminhos. Por isso, jurei na minha ira: Não hão de entrar no lugar do Meu repouso...(Salmo 94. 8-11).O Salmo, evocado pelo misterioso aviso forte, explica bem como Deus condena esta crise, que como se diz no salmo poderá durar 40 anos ou mais. Os monges conheciam de cor este salmo que cada dia rezavam na oração das matinas. Porque Deus intervém nesta aldeia com este aviso tão forte? Era dirigido a estes monges porque se mostraram muito zelosos na aplicação da revolução litúrgica, vendendo, por exemplo, a venerável Imagem medieval da Virgem Maria das dores que protegeu a aldeia do cólera-morbo e que era venerada como a padroeira da região; acabando com a prática publica do Rosário com estas palavras de desprezo: fora com estas coisas! Acabando com as missas pelos defuntos dizendo falsamente que não era mais necessário rezar pelos mortos etc.
Os Monges tentarão, em vão, esconder o acontecimento, restabelecendo a ordem dos bancos à volta da mesa depois de encontrá-los desarrumados e colocados como dantes alinhados frente ao altar: mas, já muitos fiéis estavam presentes chamados pelas campainhas. Carpegna fica com o seu singular evento, que certos jornais interpretaram como fenômenos espiritistas. As campainhas tocam agora em cada festa, e também quando alguém morre, e ouve-se de muito longe.Mas isso não é tudo.O superior geral em Roma e o superior provincial foram chamados em Carpegna, porque recentemente uma coisa perturbadora e nunca ouvida aconteceu. No Altar, junto a uma impressão duma mão e a um papel com estas palavras escritas em latim IN DIE JUDICII (no dia do julgamento), foi encontrado um cálice manchado de sangue. A causa foi silenciada. Os frades foram proibidos de falar. Entretanto, o fato todavia foi desvendado. Se calhar as profecias de La Salette ou de Fátima estão a reali-zar-se? Do relatório ainda podemos acrescentar o seguinte: Em Carpegna (A partir de Cattolica situada entre Rimini e Pesaro, é preciso ir para o interior do país passando por Morciano di Romagna e Monte Cerignone; ou a partir de Rimini passando por Santarcangelo di Romagna, Novafeltra, Pennabili) realiza-se desde o dia um de Novembro 1970 um singular e extraordinário fenômeno acústico. Quase quotidiano, e escutado a diferentes distâncias, chega o som das campainhas espalhado a partir da torre da igreja São Nicolas, que administram os frades minores que vivem no Convento de São Francisco junto à igreja. As campainhas, sem que se movam os batentes, produzem som por si próprias. Até a policia italiana pesquisou para desvendar este mistério, mas a pesquisa foi em vão, eles não descobriram absolutamente nada tal como anteriormente os frades franciscanos. O que é um quebra-cabeça para eles, é o fato que o som está audível num raio de muitos kilómetros longe da igreja, mas que nos arredores imediatos da torre da igreja não se deixa ouvir. O som parece emanar das campainhas e entretanto a causa dele fica invisível.(Abril 1971, Organo dell’ Associazione Amici della Civilta Cristina; in DAS ZEISCHEN MARIENS Nº 3, 5 de Julho de 1971, paginas 1259-1260; DAS ZEICHEN-MARIENS 1972, 1546-1548)
Postado por Fernando Z. Bodini às 00:29
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário