A santa Igreja, cheia ainda das alegrias da Páscoa, irrompe num cântico de júbilo e proclama a glória de Deus. "Ainda mais um pouco, disse Jesus no cenáculo, e não me vereis; havereis de chorar então e de vos lamentar. E mais um pouco ainda, e ver-me-eis de novo e o vosso coração se alegrará."
Os apóstolos sentiram de feito esta alegria iluminante, de que transborda a liturgia pascal, ao comtemplar de novo a carne e as feições do Amigo e do Mestre ressuscitado. A páscoa da terra é a preparação e a representação da Páscoa eterna, da Páscoa das alegrias totais, de que há de partilhar a Igreja depois de dará luz no exílio e na dor os que foram marcados na fronte com o sinete da vida. Esta alegria já começa aqui na terra, começa na esperança, spe gaudentes, e por aquela presença de Cristo, invisível mas real, que prometeu aos que buscam.
Peregrinos e estrangeiros que vamos a caminho do céu, animemo-nos daquela alegria cristã a qual nos leva até Deus, o qual nos virá em auxílio e conduzirá ao término da viagem à vitória. Que a luz de Cristo ressuscitado nos ilumine a todos.
Regína Caeli laetáre, allelúia!
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