Poderia hoje citar inúmeros casos de qualificação lamentável que tivemos a infelicidade de presenciar neste mês de agosto. Mas prefiro me abster destes fatos para neste mês valorizar a importância da oração e das práticas das virtudes que tem perdido espaço dentro de nossos corações modernizados. Por isso exalto a figura de Maria Santíssima, para que nós olhemos para a Virgem como ponto de referência, levando-nos até a seu filho Jesus. Vejamos os exemplos dos outros santos, cuja memória lembramos neste mês que se encerra. Santa Clara com seu amor à pobreza e a caridade com seus semelhantes; Santo Agostinho pela sua sede de verdade e de apostolado; Santa Mônica com sua vida de orações e modelo exemplar de mãe zelosa, pela salvação e integridade de seus filhos; Santa Rosa de Lima por seu amor e sua vida cheia de privações e penitências; São Luís Rei de França com seu zelo pelas coisas santas e exemplo sublime de chefe de Estado; São João Batista que defendeu a moral e a fé com o próprio sangue; e muitos outros que todos nós conhecemos.
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Retrospecto do mês: Uma análise dos acontecimentos do mês de Agosto e antecedentes
Poderia hoje citar inúmeros casos de qualificação lamentável que tivemos a infelicidade de presenciar neste mês de agosto. Mas prefiro me abster destes fatos para neste mês valorizar a importância da oração e das práticas das virtudes que tem perdido espaço dentro de nossos corações modernizados. Por isso exalto a figura de Maria Santíssima, para que nós olhemos para a Virgem como ponto de referência, levando-nos até a seu filho Jesus. Vejamos os exemplos dos outros santos, cuja memória lembramos neste mês que se encerra. Santa Clara com seu amor à pobreza e a caridade com seus semelhantes; Santo Agostinho pela sua sede de verdade e de apostolado; Santa Mônica com sua vida de orações e modelo exemplar de mãe zelosa, pela salvação e integridade de seus filhos; Santa Rosa de Lima por seu amor e sua vida cheia de privações e penitências; São Luís Rei de França com seu zelo pelas coisas santas e exemplo sublime de chefe de Estado; São João Batista que defendeu a moral e a fé com o próprio sangue; e muitos outros que todos nós conhecemos.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
30 de Agosto, Santa Rosa de Lima, Virgem e Padroeira da América Latina
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
29 de Agosto, Degolação de São João Batista
terça-feira, 28 de agosto de 2007
28 de Agosto, Santo Agostinho, Bispo, Confessor e Doutor
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Liturgia: A origem das Basílicas
domingo, 26 de agosto de 2007
13º Domingo depois de Pentecostes: "Levanta-te, vai; a tua fé te salvou" (Ev)
sábado, 25 de agosto de 2007
25 de Agosto, São Luís Rei de França
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Teologia Ascética e Mística: Luta contra as tentações
A despeito de todos os esforços que fizemos para desarreigar os vícios, podemos e devemos contar com a tentação, porque não nos faltam inimigos espirituais, a concupiscência, o mundo e o demônio, que não nos cessam de armar ciladas. É, pois, necessário tratar da tentação, tanto da tentação em geral, tanto das tentações principais dos principiantes.
(Fonte: Compêndio de Teologia Ascética e Mística - Ed. Apostolado da imprensa - 1961)
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Imaculado Coração de Nossa Senhora
Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Catecismo Online: "E em Jesus Cristo, seu unico filho, Nosso Senhor."(Parte II)
Jesus é o nome próprio daquele que é Deus e homem ao mesmo tempo. Significa "Salvador". Não lhe foi posto casualmente, ou por escolha e vontade dos homens, mas por ordem e intenção de Deus.
Verdade é que, nas escrituras, nos deparamos com muitas pessoas que tem esse mesmo nome. Assim se chamava o filho de Navé que sucedeu a Moisés; teve o privilégio, negado a seu antecessor, de levar à Terra de Promissão o povo que o mesmo Moisés havia de arrancado do cativeiro do Egito. Assim se chamava o filho de Josedec, sumo-sacerdote.
Naquelas pessoas não vemos senão uma figura de Cristo Nosso Senhor, que tantos benefícios cumularam o gênero humano, como acabamos de explicar.
Ao nome de Jesus também se acrescentou o apelido de "Cristo", cuja significação é "Ungido". Serve para designar uma dignidade e um mistério. Não é próprio de uma só categoria, mas é designação comum de várias funções.
Na antiguidade, nossos pais chamavam de "cristos" aos sacerdotes e aos reis, por quanto Deus ordenara que fossem ungidos, em atenção a dignidade de seu ministério.
Sacerdotes são aqueles que, por meio de assíduas preces, recomendam o povo a Deus. São os que oferecem sacrifícios a Deus, e aplicam pelo povo o poder de sua intercessão (Num 16,46-50; Sap 18,20-25; Heb 5,1-4).
Aos reis porém, está confiado o governo dos povos. Seu dever primordial é salvaguardar a autoridade das leis, proteger a vida dos inocentes, e punir a audácia dos criminosos.
Ambos os ministérios são, pois, uma imagem da majestade de Deus aqui na terra. Por isso, os que eram eleitos para a dignidade real ou sacerdotal recebiam a unção dos santos óleos (I Reg 10,1;16,13; Exo 19,21;30,30).
Era também costume de ungir os profetas. Na qualidade de intérpretes e mensageiros de Deus Imortal, revelam os segredos dos Céus e com salutares conselhos e predições do futuro exortavam à regeneração dos costumes.
Ora, quando veio a este mundo, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo tomou sobre si o tríplice encargo e função de profeta, de sacerdote e de rei. Por esse motivo foi chamado "Cristo", e ungido para o desempenho daqueles ministérios.
Jesus Cristo portanto foi o Profeta e mestre supremo que nos ensinou a vontade de Deus, e cuja doutrina fez ao mundo conhecer o Pai celestial. Cabe-lhe o nome de profeta com a maior glória e distinção.
(Fonte: Catecismo da Igreja Católica - Ed. Vozes - 1962)
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Liturgia: Arte Religiosa nas Catacumbas
As inscrições apresentam geralmente a maior singeleza, em contrastes com as legendas pagãs. Muitas vezes, só o nome do falecido ou a idade, a data da morte. E, mais raro, o nome, breve invocação: "Vivas in Deo, in Christo, in Pace, cum sanctis; Viva (descansa) em Deus, em Cristo, em paz, com todos os santos". Alguns dizeres vê-se que traduzem a crença dos primeiros cristãos num só deus, na divindade de Nosso Senhor e do Espírito Santo; Outros lembram os sacramentos do batismo e do Crisma. "Fidem accepit, recebeu a fé"; e "Signatus numere Cristi, está marcado com o dom de Cristo".
As pinturas nas paredes e abobadas das criptas, como também dos cubículos, estão miúdo cobertas de estuque e adornadas de numerosos painéis. Nosso Senhor, freqüentemente, é representado na figura alegórica do Bom pastor, simbolizando a dedicação e a caridade, e na do cordeiro que recorda a sua imolação na Cruz. Encontra-se também pinturas de assuntos bíblicos: Noé na Arca, o sacrifício de Abraão, considerado tipo de Holocausto sangrento no Calvário e do holocausto incruento da missa. Mas as pinturas mais estimadas, são as que tratam dos sacramentos; por exemplo a eucaristia aparece figurada por um peixe², que leva no dorso pão e vinho; o sacramento da penitência pela imposição das mãos etc.
As esculturas, avultam igualmente, nos cemitérios dos primeiros cristãos. Muitas vezes nos sarcófagos estão cobertos, na face anterior e nos dois lados, com baixo-relevo. O assunto religioso mais aproveitado ali são pessoas na atitude da prece. Noé na arca, Daniel entre os leões, Jesus mudando a água em vinho, o Bom Pastor... Muitas vezes, aparecem emblemas esculpidos nos túmulos: ora uma pomba, simbolizando a inocência, ou o martírio e a ressurreição; ora uma âncora significando esperança; ora uma palma, lembrando o triunfo.
A legislação romana declarava sagrados e invioláveis os túmulos, quem quer que fosse o dono deles, ou a religião a que pertencesse. Daí resultaram duas coisas: 1º) Não havia para os cristãos, em tempos de perseguição, refugio melhor que os cemitérios; 2º) Os ricos convertidos, consideravam obra de caridade a oferta dos próprios domínios funerários a seus irmãos de crença.
No princípio, nos cemitérios onde se acolhem os cristãos, fugindo dos seus algozes, são propriedades particulares. Porém aos poucos, tornando-se muito numerosas as sepulturas, para ficarem na posse de uma família, esta dava a Igreja os tais campos funerários. Desta forma, no século III, parte dos cemitérios pertencia à Igreja e eram por ela administrados. Infelizmente, o direito da Igreja foi desrespeitado pelo edito de perseguição de valeriano. Seqüestrou os cemitérios e proibiu, sob pena de morte, o ingresso neles. Depois de muitas alternativas de sossego e de borrascas, a Igreja recuperou os bens que Diocleciano lhe tinha confiscado e pode assim gozar da liberdade, com o Imperador Constantino Magno. Um edito de 312 autorizou os cristãos a celebrar as assembléias e se quisessem e a construir templos. Outro edito, em 313, promulgado em Milão, equiparava no aspeto legal, o cristianismo a seus cultos. A partir deste dia, é que os lugares de culto passaram a ser as basílicas. Assunto este que abordaremos na próxima semana falaremos sobre a origem das basílicas.
(1) Disciplina do Arcano ou Sigilo - A Igreja dos primórdios trazia viva, na mente, a exortação do mestre: "Não deitei as coisas santas aos cães"(Mat 7, 6). Impôs a regra a ocultar os dogmas da fé e as cerimônias do culto, aos que não houvessem aderido a ela pelo batismo. Eram simples cautela contra pagãos idólatras, que teriam mofado de uma religião que não compreendiam, e contra os catecúmenos, de fé ainda fraca, que talvez achassem nisso um obstáculo. Era afim de também não provocar perseguições. A disciplina do Arcano abrangia principalmente os mistérios, nomeadamente o da Santíssima Trindade, assim como os ritos e as doutrinas dos sacramentos. Vigorou esta disciplina até o século VI; portanto, ainda muito depois do triunfo do cristianismo.
(2) O peixe é o símbolo secreto do cristo, porque a palavra peixe (em grego), é formada pelas iniciais dos vocábulos: Iesou Christos Theou Uios Soter (Jesus cristo, filho do Deus, Salvador).
domingo, 19 de agosto de 2007
12º Domingo Depois de Pentecostes
Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Teologia Ascética e Mística: A Avareza
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
15 DE AGOSTO, SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM
O Senhor só esteve três dias no sepulcro, logo ressuscitou e subiu aos Céus. A morte da Senhora mais parece como um sono breve. E é por isso que chamamos de "dormitio" dormição. Antes de a corrupção lhe poder tocar o corpo imaculado, Deus a ressuscitou-a e glorificou-a nos Céus. A dormição, ressurreição e assunção da Virgem Santíssima o tríplice objeto da festa de hoje. Não tendo o pecado penetrado nunca na sua alma puríssima, era conveniente que o seu corpo, isento de toda mancha e do qual o Verbo se dignou incarnar, não chegasse a sofrer a corrupção do túmulo.
Na liturgia encontra-se o culto da Assunção desde o século VI no Oriente. Em Jerusalém, comportava uma procissão ao túmulo da Virgem. Esta procissão estendeu-se a Constantinopla. Em Roma, do século VII ao XVI constituía uma das "procissões ladainhas" e tinha lugar na basílica de Santa Maria Maior.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
A perseguição à Igreja Católica na China Comunista
Esse vídeo que encontrei na internet nos dá uma noção de como é dura a vida dos cristãos católicos na China comunista, que, daqui a um ano irá celebrar os jogos olímpicos de Pequim. Não somente, dos católicos mas a vida de muitos outros na China tem sido dura e cheia de represálias. A maravilhosa imagem que tem se passado da China nos últimos anos, com o avanço tecnológico e industrial, tenta de certa forma esconder a dura realidade que se esconde atrás do "mito do progresso". A mídia que está dando apoio ao grande evento de 2008 (já que só se importa em divulgar o que lhes convém), esconde também muitas verdades obscuras de um país em que só se importa com o material e despreza a vida, o humano e o espiritual.
Catecismo Online: "E em Jesus Cristo, seu unico filho, Nosso Senhor."
Uma vez decaído de tão alta dignidade, nada podia erguer o gênero humano a reintegrá-lo no estado primitivo, nem as forças humanas, nem as forças angélicas.
Os profetas, cujo espírito era aclarado por uma luz celestial, falavam diante do povo, e anunciavam-lhe o nascimento do filho de Deus, as obras admiráveis que havia de praticar depois de nascido, sua doutrina, seus costumes, seu trato, sua morte e ressurreição, e os outros mistérios.¹
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Liturgia: Lugares de culto nos primórdios do Cristianismo
Estavam todos juntos, numa sala chamada cenáculo, no primeiro andar de uma casa, esperando em orações a vinda do Espírito Santo.
Em determinados lugares, alargava-se a galeria: uma porta dava ingresso num quarto "cubiculum" que era um sepulcro de família. Ali também os corpos ficavam em lóculi ou, quando fosse de pessoas ricas ou ilustres, dentro de sarcófagos deitados no solo ou abrigados em nichos. Ainda acontecia que se escavassem, nos fundos de um cubículum, fossas verticais encimadas por nichos semicirculares: tais campas, fechadas por tábuas de mármore, tinham o nome de arcosolium devido à sua forma.