segunda-feira, 30 de abril de 2007

Catecismo Online: A esperança


A partir de hoje o blog começa um módulo especial, o catecismo online, no qual iremos abordar temas doutrinários sobre a doutrina da igreja e o pensamento cristão diante das questões que envolve o comportamento do homem moderno. A aula de hoje é sobre a virtude da esperança.
Quando tem de esperar algum benefício(o cristão), nunca arrefece ante a grandeza do bem almejado. Sente pelo contrário, sua coragem e esperança crescerem com a idéia de que Deus Todo-Poderoso nada é impossível.
Esta fé e confiança devem alentar-nos, principalmente nas obras extraordinárias que tivermos implorar alguma mercê de Deus. O próprio Nosso Senhor ensinou-nos o primeiro destes deveres, ao censurar a incredulidade dos apóstolos: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para lá, e ele passará. Nada vos será impossível". Quanto ao segundo dever, o apóstolo São Tiago inculca: "Peça com fé sem nenhuma hesitação, pois quem hesita assemelha-se a onda do mar, que o vento move e chicoteia de um lado para o outro. Não cuide, pois, tal homem receber do Senhor tal coisa". (Catecismo Romano I: XIII 123-127)
Oremos: Ó Deus que mostrai aos extraviados a luz da vossa verdade para que possam tornar ao caminho da justiça, dai a todos que professam a fé cristã que repudiem tudo aquilo que se opõe a este nome e sigam o que lhe é conforme. Por Nosso Senhor Jesus Cristo vosso filho na unidade do Espírito Santo. Amem.

domingo, 29 de abril de 2007

III Domingo depois da Páscoa



A santa Igreja, cheia ainda das alegrias da Páscoa, irrompe num cântico de júbilo e proclama a glória de Deus. "Ainda mais um pouco, disse Jesus no cenáculo, e não me vereis; havereis de chorar então e de vos lamentar. E mais um pouco ainda, e ver-me-eis de novo e o vosso coração se alegrará."
Os apóstolos sentiram de feito esta alegria iluminante, de que transborda a liturgia pascal, ao comtemplar de novo a carne e as feições do Amigo e do Mestre ressuscitado. A páscoa da terra é a preparação e a representação da Páscoa eterna, da Páscoa das alegrias totais, de que há de partilhar a Igreja depois de dará luz no exílio e na dor os que foram marcados na fronte com o sinete da vida. Esta alegria já começa aqui na terra, começa na esperança, spe gaudentes, e por aquela presença de Cristo, invisível mas real, que prometeu aos que buscam.
Peregrinos e estrangeiros que vamos a caminho do céu, animemo-nos daquela alegria cristã a qual nos leva até Deus, o qual nos virá em auxílio e conduzirá ao término da viagem à vitória. Que a luz de Cristo ressuscitado nos ilumine a todos.

Regína Caeli laetáre, allelúia!

sábado, 21 de abril de 2007

II Domingo depois da Páscoa


Diz-nos São Pedro na Epístola que Jesus é o pastor de nossas almas, perdidas tantas vezes pelos atalhos da vida, errando longe do redil. E que o Senhor veio dar a vida por elas e agregá-las à sua volta, não duvidando para fazer, como o evangelho acentua, deixar no deserto as noventa e nove e ir por moitas e algares à procura da desgarrada que se perdera.

Lembremo-nos que os sacerdotes são os legitimos continuadores deste pastor divino e sejamos dóceis à sua palavra e rezemos por eles para que sejam dignos do seu ministério.

sábado, 14 de abril de 2007

DOMINGO IN ALBIS (1º Domingo depois da Páscoa)




Chama-se este domingo de Quasi modo, das primeiras palavras do intróito e in albis por que nele depunham outrora os neófitos a túnica branca do batismo. Todo cristão deve dar testemunho de Cristo. A fé no filho de deus ressuscitado dar-lhe-á coragem para vencer os poderes do mal, para vencer o mundo como diz são João. É necessário pois, que esta fé em Jesus tenha uma base sólida; a Igreja no-la oferece na missa de hoje. Esta fé deve ter no sague e do espírito que no batismo, no calvário e na vida da Igreja e dos cristãos dá testemunho da divindade de Jesus. A dupla aparição do Senhor aos apóstolos e a incredulidade de Tomé que cede a evidência mas nos confirmam a fé. Pela nossa crença esclarecida e forte e pela nossa conduta impoluta rendamos a divindade do Senhor, no meio desta sociedade corrompida, o testemunho sincero de nossa alma. Para que aqueles que estão entregues a toda sorte de imoralidade e nas trevas do erro sejam guiados a luz de Nosso Senhor.
ALLELUIA!!!

domingo, 8 de abril de 2007

O DOMINGO DE PÁSCOA E SUA OITAVA (Solenidade das solenidades)






Cristo Ressuscitou Aleluia! Este é o tempo que vai do domingo de páscoa até o sábado depois de pentecostes. Três são as grandes festas que são celebradas neste período, a Páscoa ou Ressurreição, a Ascensão e a descida do Divino Espírito Santo (Pentecostes). Tão antiga quanto a Igreja a festa da Páscoa regulou a distribuição do ano eclesiástico. O mistério Pascal, preparado pela quaresma e estendido até Pentecostes, se irradiam sobre quatro meses do ano cristão e todo o resto do ano é apenas é uma preparação ou expansão desta solenidade. Jesus Cristo Sol de Justiça brilha hoje em toda a sua plenitude. Sua ressurreição é a prova mais brilhante e incontestável de sua divindade. É pois, com razão, que a santa Igreja, transbordando de alegria, celebra o triunfo definitivo do Nosso Senhor e associa todos os seus filhos a sua gloriosa ressurreição, fazendo nos nascer para uma vida nova. Esta sua vida tem origem no batismo. Motivo pelo qual este sacramento ocupa lugar de destaque na liturgia pascal. O Cântico do céu, o Aleluia, banido dois meses dos nossos lábios ressoa enfim. Dir-se-ia não ter a Igreja outra palavra para exprimir sua alegria. O círio Pascal, símbolo do Cristo Ressuscitado está lá aceso até a Ascensão, atestando que ele está vivo e triunfante sobre a morte e o pecado. A Oitava da Páscoa é uma extensão do Domingo da ressurreição que conclui no Domingo in Albis, conhecido também como Domingo de São Tomé, fazendo uma referência a passagem do evangelho lido no dia; domingo este também conhecido como Quasi modo, já que é assim que inicia o intróito da missa deste dia. Celebremos a Páscoa com corações repletos de Alegria, lembrando que todas as nossas fraquezas e nossas misérias foram vencidas por Nosso Senhor neste Grandioso Domingo, que cujo próprio nome já diz; dia do Senhor.
A equipe do Blog, guarde a Fé deseja a Todos uma feliz Páscoa, lembrando que não se trata apenas de um único domingo que passou mas sim de um período litúrgico que tem mais de 50 dias e que deve ser estendido ao longo de nossa existência.
Feliz Páscoa!!!

sábado, 7 de abril de 2007

SÁBADO SANTO: VIGÍLIA PASCAL E MISSA DA VIGÍLIA





O Sábado Santo para a primitiva Igreja era um dia de silêncio e recolhimento. Tal como na sexta-feira Santa, não se celebrava o santo sacrifício da missa. Só ao escurecer começava-se a celebrar a Vigília Pascal, que muitas vezes, se prolongava até a madrugada do domingo, terminando com a missa da ressurreição. No ano de 1951 o Santo Padre o Papa Pio XII consentiu que as cerimônias do sábado santo fossem reconstituídas a sua hora primitiva, na noite entre o sábado e o domingo e não mais pela manhã como se celebrava até o referido ano. As cerimônias, que devem começar por volta das 22 horas, compreendem as seguintes partes: benção do fogo novo; Benção do Círio Pascal; Precônio Pascal; as leituras; Primeira parte das ladainhas; benção da água batismal; renovação das promessas do batismo; segunda parte das ladainhas e a solene Missa da Vigília pascal.O fogo é a imagem de Jesus cristo que disse: Eu sou a luz do mundo quem me segue não andará nas trevas. E na noite de Natal ele veio ao mundo para iluminar os que estavam imersos nas trevas e não compreenderam a Luz. Para a benção do fogo, o clero e o povo se encaminham para as portas da Igreja, onde da pedra se extrai o fogo, que é abençoado pelo celebrante, com qual benze também os cincos grãos de incenso significam as cincos chagas de Nosso Senhor e sua divindade, estes serão fixadas no círio pascal. Terminando a benção do fogo novo, o acólito um dos ministros leva o Círio Pascal ao meio, colocando-o diante do sacerdote, que com um estilete grava na cruz entre os pontos das extremidades destinados à inscrição dos grãos de incenso. Em seguida, traça no alto da Cruz a letra alfa e ômega e entre os braços da cruz quatro números que designam o ano corrente. O Diácono entra na igreja, seguido da procissão e carregando o círio aceso. Por três vezes ele canta erguendo o círio e tom cada vez mais alto o "lumen christi", a que todos, ajoelhando-se, respondem "Deo Gratias". Na primeira vez se acende o Celebrante a sua vela; na segunda o clero e na terceira todo a igreja. Então o diácono canta solenemente o ExsultetSão tiradas das sagradas escritura textos que nos falam da criação e do governo do mundo, da força das águas e da regeneração interior. Estas leituras foram escolhidas para servir de instrução aos catecúmenos que iam receber o sacramento do batismo, da confirmação e eucaristia. A nós lembram a graça batismal recebida e nos animam a conservá-la e renová-la. No fim das ladainhas os cantores começam solenemente o Kyrie eleison, como nas missas. Durante esse canto, o celebrante, que havia ido à sacristia receber os paramentos para o sacrifício, faz sua entrada solene. O pensamento fundamental da missa de hoje é este: Jesus Cristo ressuscitou nos neófilos e também em todos nós que nos preparamos durante a quaresma e durante a semana santa, pela confissão e pela comunhão pascal. Nessa missa nota-se algumas particularidades: não tem intróito e também nessa missa canta-se solenemente o Alleluia, que ficou toda a quaresma suprimido. Celebremos a solenidade do sábado santo celebrando o principal fundamento de nossa fé a ressurreição de Cristo. Num mundo em que os inimigos da fé se unem cada vez mais para destruir a civilização cristã e seus principais fundamentos, nós como católicos devemos pedir a Deus que nos ilumine e nos conceda a fortaleza necessária para combater o bom combate.
Feliz Páscoa!!!

Cristus factus est pro nobis obediéns usuqe ad mortem, mortem autem crutis. Proptem quod et Deus exaltávit ilium, et dedit illi nomen...






Christus factus est pro nobis obediens usque ad mortem...







Christus factus est pro nobis obediens usque ad mortem...







SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO E MORTE DE CRISTO



Hoje a Igreja convida os fiéis a se unir a dor e ao sofrimento de Cristo com as celebrações da paixão e Morte de do Senhor. Cristo morreu por nós para no redimir do pecado de nossos primeiros pais e nos libertar das trevas do erro. Cristo veio ao mundo para dar testemunho da verdade, essa verdade no qual a Igreja é portadora e tem a missão de transmitir a todos os povos e nações.
Hoje a Igreja não celebra missa, mas sim um ato litúrgico da Paixão e Morte de Cristo às 15 horas. Nessa Celebração se faz as leituras do livro de Isaías e do Evangelho da paixão, logo em seguida temos a oração universal, culminando com a adoração da Santa Cruz e a comunhão eucarística. Em muitas Igrejas se fazem procissões e vias-sacras em memória deste tão grandioso dia.
Peçamos a Deus que toque em nossos corações insensíveis as verdades da fé por causa do materialismo e do egoísmo, que o Senhor que por nós morreu de forma tão bárbara e violenta tenha piedade dos que ainda se encontram nas trevas do erro e que iluminados voltem seus corações para a verdadeira felicidade.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

QUINTA-FEIRA SANTA: MISSA DO CRISMA E INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA


Nesta Quinta-feira santa a Igreja convida aos fiéis a celebração da missa do Crisma onde celebramos também a instituição do sacerdócio cristão e também a benção dos Santos Óleos que serão utilizados nos sacramentos da Igreja durante o ano. A Igreja recorda que ao instituir a santa missa, ou seja, o sacramento da eucaristia, cristo também institui o sacerdócio da nova aliança. O sacramento do corpo e sangue de Cristo que nos recordamos sua origem hoje terá após a festa de Pentecostes uma festa ainda maior que o luto e a penitência da Quaresma não o permite neste momento.A Celebração da Quinta-feira da paixão é o início do sagrado tríduo que é considerado pela Igreja o centro do ano litúrgico, nestes dias vivemos os últimos dias da vida de Nosso Senhor na terra e o início de um novo período na terra, pois é na morte de Cristo no calvário que se inaugura a nova aliança entre Deus e os homens. Ao entardecer nos recordamos na missa do lava-pés a última ceia e o momento em que Cristo é abandonado por seus discípulos. Nesse dia há dois mil anos atrás Cristo observava esta mesma lua cheia quando foi abandonado e agonizante pelo sofrimento que iria passar e toda a humanidade corrompida pelo pecado. Próximo da meia-noite, o Jesus foi preso e traído por Judas, um de seus discípulos.A Igreja nos faz recordar destes momento dolorosos da vida do Divino Senhor na Missa do Lava-pés com a retirada do Santíssimo da Igreja recordando a retirada de Jesus do local da instituição da Eucaristia para o monte das Oliveiras onde orou e suou sangue. Recordemos deste tão doloroso momento da vida de Nosso Senhor Indo a Missa e fazendo o Jejum obrigatório a todos os católicos que se sentem convidados a se unir a Cristo que neste momento esteve só e abandonado pelos seus.