quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Retrospecto do mês: Uma análise dos acontecimentos do mês de Outubro e seus antecedentes.
Catecismo Online: "Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi cruscificado, morto e sepultado".
realmente se cumpriu a predição de Nosso Senhor: "Entregá-lo-ão aos gentios", disse ele, "para ser escarnecido, flagelado e crucificado".
Novena das almas do Purgatório: 8º dia
Mas ele respondeu: Em verdade vos digo: não vos conheço! Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora" (Mateus 25,1-13). Nesta parábola das Virgens prudentes, Nosso Senhor afirma que haverá a penas uma única chance para as almas e que se elas não forem prudentes, terão que arcar com as conseqüências de suas irresponsabilidades: "Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora" .
Abraão, porém, replicou: - Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá. O rico disse: - Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos. Abraão respondeu: - Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos! O rico replicou: - Não, pai Abraão; mas se for a eles algum dos mortos, arrepender-se-ão. Abraão respondeu-lhe: - Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos" (Lucas 16,19-31). Note-se que nesta parábola, Nosso Senhor, afirma claramente que após a morte se dá o julgamento e que aos bons é destinado o Céu e aos maus o inferno, e os que se encontram nos tormentos do inferno, nada podem fazer pelos que estão vivos e nem tampouco ter uma segunda chance.
Para a Intercessão de São Gregório Papa:
Ó meu Senhor e Deus, Jesus Cristo, que admirávelmente revelastes o mistério de vossa Santíssima Paixão ao vosso bem-aventurado servo São Gregório: peço-vos que a este miserável pecador concedais alcançar aquela perfeita remissão de pecados, que o mesmo vosso venerável pontífice, com abundante autoridade apostólica, liberalmente concedeu a todos que verdadeiramente se arrependessem e meditassem o progresso de vossa admirável paixão. Que vives e reinas por todos os séculos dos séculos. Amém.
Estas orações de São Gregório e Pai-nossos e Ave-marias que tenho rezado, ofereço-vos aos sagrados merecimentos da paixão e morte de meu Senhor, a quem peço mas que receba em desconto e satisfação de minhas culpas e pecados, confirmando o que São Gregório e outros pontífices tem concedido a quem as rezar diante da imagem do mesmo Senhor: e de tudo quanto ganho e minha vontade que Deus Nosso Senhor aplique o que for servido para tirar do purgatório a alma que seja mais que minha obrigação de seu santo serviço, bem e glória. Amém.
Novena das almas do purgatório: 7º dia
A Própria bíblia está cheia de exemplos de intercessão, e aplica a Moisés o título de mediador (Dt 5,5): "Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre vós e o Senhor". E São Paulo em uma de suas carta em que afirma que Jesus Cristo sendo o único mediador entre os homens e Deus, fala-nos dos mediadores secundários (ITim 2,1-5): "Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranqüila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem". Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens e os santos são mediadores por nós em Jesus Cristo. Em outra passagem no livro de Macabeus lê-se: "Eis o que vira: Onias, que foi sumo-sacerdote (já falecido), homem nobre e bom, modesto em seu aspecto, de caráter ameno, distinto em sua linguagem e exercitado desde menino na prática de todas as virtudes, com as mãos levantadas, orava por todo o povo judeu. Em seguida havia aparecido do mesmo modo um homem com os cabelos todos brancos, de aparência muito venerável, e nimbado por uma admirável e magnífica majestade. Então, tomando a palavra, disse-lhe Onias: Eis o amigo de seus irmãos, aquele que reza muito pelo povo e pela cidade santa, Jeremias, o profeta de Deus."
A Sagrada Tradição sempre entendeu que Jesus Cristo é o único mediador (o primeiro) que nos mereceu todas as graças e a salvação eterna, pela sua vida morte e ressurreição. Só por ele que nos pode dar dos seus méritos, sem recorrer a outro mediador. A Virgem e os Santos intercedem por nós mediadores secundários, por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de seus méritos e mediação. Nisso todas as orações litúrgicas terminam: "Por Nosso Senhor Jesus Cristo...
Oração: Ó meus Senhor Jesus Cristo, Pastor benígno, conservai os justos em graça, justificai os pecadores, compadecei-vos de todos os fiéis, e favorecei amorosamente este pecador. Amém.
Pai-Nosso; Ave-maria; Glória-ao-Pai...
Para a Intercessão de São Gregório Papa:
Ó meu Senhor e Deus, Jesus Cristo, que admirávelmente revelastes o mistério de vossa Santíssima Paixão ao vosso bem-aventurado servo São Gregório: peço-vos que a este miserável pecador concedais alcançar aquela perfeita remissão de pecados, que o mesmo vosso venerável pontífice, com abundante autoridade apostólica, liberalmente concedeu a todos que verdadeiramente se arrependessem e meditassem o progresso de vossa admirável paixão. Que vives e reinas por todos os séculos dos séculos. Amém.
Estas orações de São Gregório e Pai-nossos e Ave-marias que tenho rezado, ofereço-vos aos sagrados merecimentos da paixão e morte de meu Senhor, a quem peço mas que receba em desconto e satisfação de minhas culpas e pecados, confirmando o que São Gregório e outros pontífices tem concedido a quem as rezar diante da imagem do mesmo Senhor: e de tudo quanto ganho e minha vontade que Deus Nosso Senhor aplique o que for servido para tirar do purgatório a alma que seja mais que minha obrigação de seu santo serviço, bem e glória. Amém.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Liturgia: Vasos Liturgicos III
Hoje concluímos os nossos estudos sobre os objetos litúrgicos utilizados nas celebrações. Vamos dar continuidade estudando os objetos litúrgicos que não precisam ser abençoados e nem consagrados. Os objetos litúrgicos que não precisam ser abençoados e nem benzidos são:
- As galhetas: são pequenos recipientes de cristais, vidro ou metal. Em que se colocam a água e o vinho destinados ao Santo Sacrifício da Missa.
- O turíbulo: pequeno fogareiro, suspenso por correntes no qual faz-se arder o incenso. O uso do incenso remonta a mais remota antiguidade; os judeus ofereciam a Deus no altar dos perfumes. A Igreja o aproveitou para os mesmos fins. Serve para prestar homenagens ao Santíssimo Sacramento, isto é, a Divindade. Também, por extensão, para honrar pessoas e coisas que, de algum modo, participam da natureza, e da autoridade de Deus.
- A Naveta: (do latim "naus", navio) tem esse nome por causa de sua forma. Serve para guardar o incenso.
- A Caldeirinha e o hissope: Caldeirinha é um vaso portátil, em que os clérigos levam a água benta que o padre necessita, para diferentes aspersões litúrgicas. O instrumento utilizado para fazer estas aspersões é chamado de Hissope, porque primitivamente usavam, para este fim, um ramo de planta chamada hissopo.
- A campainha: serve para chamar a atenção dos fiéis às partes mais importantes da celebração da missa.
- O purificatório: com a água na qual o sacerdote purifica os dedos, quando distribui a comunhão fora da missa.
Incluímos também outros objetos litúrgicos aos quais não necessitam ser benzidos e consagrados: o baldaquino, o pálio ou umbela que serve como teto móvel para guardar o santíssimo sacramento nas procissões; também os estandartes e bandeiras de irmandades contendo imagens de Nosso Senhor, da Virgem e dos Santos.
Novena das almas do Purgatório: 6º dia
Para a Intercessão de São Gregório Papa:
Ó meu Senhor e Deus, Jesus Cristo, que admirávelmente revelastes o mistério de vossa Santíssima Paixão ao vosso bem-aventurado servo São Gregório: peço-vos que a este miserável pecador concedais alcançar aquela perfeita remissão de pecados, que o mesmo vosso venerável pontífice, com abundante autoridade apostólica, liberalmente concedeu a todos que verdadeiramente se arrependessem e meditassem o progresso de vossa admirável paixão. Que vives e reinas por todos os séculos dos séculos. Amém.
Estas orações de São Gregório e Pai-nossos e Ave-marias que tenho rezado, ofereço-vos aos sagrados merecimentos da paixão e morte de meu Senhor, a quem peço mas que receba em desconto e satisfação de minhas culpas e pecados, confirmando o que São Gregório e outros pontífices tem concedido a quem as rezar diante da imagem do mesmo Senhor: e de tudo quanto ganho e minha vontade que Deus Nosso Senhor aplique o que for servido para tirar do purgatório a alma que seja mais que minha obrigação de seu santo serviço, bem e glória. Amém.
SOLENIDADE DE CRISTO REI DO UNIVERSO
et respondit Jesus: a temet ipso hoc dicis an alii tibi dixerunt de me
respondit Pilatus numquid ego Judæus sum gens tua et pontifices tradiderunt te mihi quid fecisti
respondit Jesus regnum meum non est de mundo hoc si ex hoc mundo esset regnum meum ministri mei decertarent ut non traderer Judæis nunc autem meum regnum non est hinc
dixit itaque ei Pilatus ergo rex es tu respondit Jesus tu dicis quia rex sum ego ego in hoc natus sum et ad hoc veni in mundum ut testimonium perhibeam veritati omnis qui est ex veritate audit meam vocem
És tu o rei dos judeus?
Jesus respondeu: Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?
Disse Pilatos: Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?
Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo.
Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei? Respondeu Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz.
domingo, 28 de outubro de 2007
Novena das almas do Purgatório: 5º dia
Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas". Ora, ser livre dos pecados, depois de morto, pelo sacrifício expiatório, indica claramente a existência do Purgatório.
Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo". Ora, sair desta prisão depois da morte, depois de ter pago o último centavo, seja pelo sofrimento próprio a que se é submetido ou pela orações e expiações dos vivos só é possível com o entendimento do purgatório, já que se a alma for condenada ao inferno, jamais poderá sair.
Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha, a obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstrá-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo". Aqui nesta passagem a tradição entendia o fogo como sendo do Purgatório.
Para a Intercessão de São Gregório Papa:
Ó meu Senhor e Deus, Jesus Cristo, que admirávelmente revelastes o mistério de vossa Santíssima Paixão ao vosso bem-aventurado servo São Gregório: peço-vos que a este miserável pecador concedais alcançar aquela perfeita remissão de pecados, que o mesmo vosso venerável pontífice, com abundante autoridade apostólica, liberalmente concedeu a todos que verdadeiramente se arrependessem e meditassem o progresso de vossa admirável paixão. Que vives e reinas por todos os séculos dos séculos. Amém.
Estas orações de São Gregório e Pai-nossos e Ave-marias que tenho rezado, ofereço-vos aos sagrados merecimentos da paixão e morte de meu Senhor, a quem peço mas que receba em desconto e satisfação de minhas culpas e pecados, confirmando o que São Gregório e outros pontífices tem concedido a quem as rezar diante da imagem do mesmo Senhor: e de tudo quanto ganho e minha vontade que Deus Nosso Senhor aplique o que for servido para tirar do purgatório a alma que seja mais que minha obrigação de seu santo serviço, bem e glória. Amém.
sábado, 27 de outubro de 2007
Novena das almas do purgatório: 4º dia
Para a Intercessão de São Gregório Papa:
Ó meu Senhor e Deus, Jesus Cristo, que admirávelmente revelastes o mistério de vossa Santíssima Paixão ao vosso bem-aventurado servo São Gregório: peço-vos que a este miserável pecador concedais alcançar aquela perfeita remissão de pecados, que o mesmo vosso venerável pontífice, com abundante autoridade apostólica, liberalmente concedeu a todos que verdadeiramente se arrependessem e meditassem o progresso de vossa admirável paixão. Que vives e reinas por todos os séculos dos séculos. Amém.
Estas orações de São Gregório e Pai-nossos e Ave-marias que tenho rezado, ofereço-vos aos sagrados merecimentos da paixão e morte de meu Senhor, a quem peço mas que receba em desconto e satisfação de minhas culpas e pecados, confirmando o que São Gregório e outros pontífices tem concedido a quem as rezar diante da imagem do mesmo Senhor: e de tudo quanto ganho e minha vontade que Deus Nosso Senhor aplique o que for servido para tirar do purgatório a alma que seja mais que minha obrigação de seu santo serviço, bem e glória. Amém.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Novena das almas do purgatório: 3º dia
Para a Intercessão de São Gregório Papa:
Ó meu Senhor e Deus, Jesus Cristo, que admirávelmente revelastes o mistério de vossa Santíssima Paixão ao vosso bem-aventurado servo São Gregório: peço-vos que a este miserável pecador concedais alcançar aquela perfeita remissão de pecados, que o mesmo vosso venerável pontífice, com abundante autoridade apostólica, liberalmente concedeu a todos que verdadeiramente se arrependessem e meditassem o progresso de vossa admirável paixão. Que vives e reinas por todos os séculos dos séculos. Amém.
Estas orações de São Gregório e Pai-nossos e Ave-marias que tenho rezado, ofereço-vos aos sagrados merecimentos da paixão e morte de meu Senhor, a quem peço mas que receba em desconto e satisfação de minhas culpas e pecados, confirmando o que São Gregório e outros pontífices tem concedido a quem as rezar diante da imagem do mesmo Senhor: e de tudo quanto ganho e minha vontade que Deus Nosso Senhor aplique o que for servido para tirar do purgatório a alma que seja mais que minha obrigação de seu santo serviço, bem e glória. Amém.
Teologia Ascética e Mística: A inconstância dos principiantes na fé
- Nos exercícios espirituais, que se fazem pelo menos na aplicação, se encurtam ou descuram;
- Na prática das virtudes: entra-se com toda a alma no caminho da penitência e da mortificação, mas acha-se depois que é custoso, enfadonho, e afrouxam-se os esforços;
- Na santificação atual das ações: tinha-se acostumado a renovar amiúde o oferecimento das obras, para não ter segurança de as fazer com a pureza de intenção, mas cansa-se desse exercício, descura-o, e o resultado é que dentro em breve a rotina, a curiosidade, a vaidade, a sensualidade inspiram muitas das suas ações. Com tais disposições é impossível avançar, porque sem esforço continuado não é possível conseguir nada.
É necessário convencermo-nos de que a obra da perfeição é obra de grande fôlego, que exige muita constância, e que somente são bem-sucedidos aqueles que voltam incessantemente ao trabalho com novo ardor, a despeito dos reveses parciais que experimentam. É isso o que fazem os homens de negócio, quando querem triunfar; é o que deve fazer toda a alma que quiser progredir. Todas as manhãs se deve perguntar a si mesma, se não pode fazer um pouco mais ou um pouco melhor por Deus; e todas as noites se deve examinar com cuidado, menos em parte o programa da manhã.
Para assegurar a constância, não há nada mais eficaz do que o exame particular fielmente praticado; quem concentrar a atenção sobre um determinado ponto, uma virtude e der conta ao próprio confessor o progressos realizados, pode ter certeza de ir avançando, ainda quando não tenha consciência disso.
Observe o caro leitor que a educação da vontade é algo também excelente para ajudar a triunfar da inconstância. Na próxima postagem falaremos sobre o fervor indiscreto dos principiantes.
(Fonte: Compêndio de Teologia Ascética e Mística - Apostolado da Imprensa - 1961)
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Novena das almas do purgatório: 2º dia
Para a Intercessão de São Gregório Papa:
Ó meu Senhor e Deus, Jesus Cristo, que admirávelmente revelastes o mistério de vossa Santíssima Paixão ao vosso bem-aventurado servo São Gregório: peço-vos que a este miserável pecador concedais alcançar aquela perfeita remissão de pecados, que o mesmo vosso venerável pontífice, com abundante autoridade apostólica, liberalmente concedeu a todos que verdadeiramente se arrependessem e meditassem o progresso de vossa admirável paixão. Que vives e reinas por todos os séculos dos séculos. Amém.
Estas orações de São Gregório e Pai-nossos e Ave-marias que tenho rezado, ofereço-vos aos sagrados merecimentos da paixão e morte de meu Senhor, a quem peço mas que receba em desconto e satisfação de minhas culpas e pecados, confirmando o que São Gregório e outros pontífices tem concedido a quem as rezar diante da imagem do mesmo Senhor: e de tudo quanto ganho e minha vontade que Deus Nosso Senhor aplique o que for servido para tirar do purgatório a alma que seja mais que minha obrigação de seu santo serviço, bem e glória. Amém.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Novena das almas do Purgatório: 1º dia
Temos uma grande certeza na nossa vida, de que um dia iremos morrer. Acompanhado desta certeza temos inúmeras incertezas: Quando vamos morrer? Como vamos morrer? O que acontecerá depois? Como deve ser a sensação da morte? Em que estado irei morrer? etc. Na luz da revelação além da morte temos outros destinos reservado as almas: Juízo, Inferno ou Paraíso. Esse são os Novíssimos do homem:
Morte
Juízo
Paraíso
O cremos pois assim Deus o revelou aos homens. E a Igreja portadora da mensagem divina revela aos homens para que não pereçam e assim não ganhem o inferno como prêmio. A morte causa temor aos pecadores, incrédulos e avarentos, mas se torna libertação para as almas puras que procuram abrigo nas asas de Deus. A morte para muitos representa o fim de tudo e enquanto para outros é o início de uma nova vida, uma vida em Deus na eternidade. Acreditamos por revelação divina, que Deus deu ao homem uma alma imortal e que na morte a alma volta a quem lhe pertence e o corpo volta para a terra da qual saiu. Acreditamos que as almas dos justos que já faleceram estão gozando na eternidade da visão beatífica de Deus. E como lidamos com a morte na nossa vida? Isso é o que vamos discutir nessa série de 9 postagens. Rezemos então:
Oração: Meu Senhor Jesus Cristo, eu vos adoro suspenso nessa cruz, suportando a coroa de espinhos na vossa sacrossanta cabeça; eu vos rogo que essa nobilíssima cruz seja o escudo que me livre dos ministros de vossa justiça. Amém.
Pai-Nosso; Ave-maria; Glória-ao-Pai...
Para a Intercessão de São Gregório Papa:
Ó meu Senhor e Deus, Jesus Cristo, que admirávelmente revelastes o mistério de vossa Santíssima Paixão ao vosso bem-aventurado servo São Gregório: peço-vos que a este miserável pecador concedais alcançar aquela perfeita remissão de pecados, que o mesmo vosso venerável pontífice, com abundante autoridade apostólica, liberalmente concedeu a todos que verdadeiramente se arrependessem e meditassem o progresso de vossa admirável paixão. Que vives e reinas por todos os séculos dos séculos. Amém.
Estas orações de São Gregório e Pai-nossos e Ave-marias que tenho rezado, ofereço-vos aos sagrados merecimentos da paixão e morte de meu Senhor, a quem peço mas que receba em desconto e satisfação de minhas culpas e pecados, confirmando o que São Gregório e outros pontífices tem concedido a quem as rezar diante da imagem do mesmo Senhor: e de tudo quanto ganho e minha vontade que Deus Nosso Senhor aplique o que for servido para tirar do purgatório a alma que seja mais que minha obrigação de seu santo serviço, bem e glória. Amém.
Catecismo Online: "Nasceu de Maria Virgem" (Parte II)
Na postagem anterior iniciamos um estudo aprofundado no que diz respeito a maternidade divina de Maria Santíssima, ao passo que hoje iremos dar continuidade:
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Liturgia: Vasos Liturgicos II
domingo, 21 de outubro de 2007
21º Domingo depois de Pentecostes: "O seu seu senhor irritado o entregou a seus executores". (Ev.)
Disse Jesus a seus discípulos: Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.
Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.
Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!
Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.
Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: Paga o que me deves!
O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: Dá-me um prazo e eu te pagarei!
Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.
Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.
Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste.
Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?
E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.
Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração.
São Pedro de Alcântara, padroeiro do Brasil
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Teologia Ascética e Mística: Ilusões dos principiantes acerca das securas
- Por certos movimentos mais ou menos consentidos de vã complacência e de orgulho;
- Por uma espécie de preguiça espiritual, ou, pelo contrário, por uma contensão de espírito intempestiva;
- Pela busca das consolações humanas, de amizade demasiado sensíveis, de prazeres mundanos, porque Deus não quer nada de um coração dividido;
- Pela falta de lealdade com o diretor; "porquanto, uma vez que mente para o Espírito Santo, diz São Francisco de Sales, não é maravilha que ele vos recuse a sua consolação" A solução para este tipo de aridez, é humilhar-se e esforçar-se por suprimi-la.
Se não lhe demos causa, importa utilizar bem esta provação.
- O melhor meio para conseguir, é persuadirmos que servir a Deus sem gosto e sem sentimento é mais meritório do que fazê-lo com muita consolação; que basta querer amar a Deus, para o amar, e que, enfim o ato mais perfeito de amor é conformar a própria vontade com a de Deus.
- Para tornar esta ato mais meritório ainda, não há nada melhor do que unir-se a Jesus Cristo que, no Jardim das Oliveiras se designou sentir que o tédio e a tristeza por amor de nós e repetir com ele: "Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua" (Lc 22,42).
- Mas o que sobretudo importa é nunca perder o ânimo, nem cercear nada dos seus exercícios, dos seus esforços das suas resoluções; antes imitar a Nosso Senhor Jesus Cristo que, mergulhado na agonia, orou mais longamente "Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua".
Para ser bem entendido aos dirigidos esta doutrina sobre as consolações e as securas, é necessário repeti-la muitas vezes; porque apesar de tudo, eles crêem que vão muito melhor, quando tudo corre a medida de seus desejos, do que quando é necessário remar contra a correnteza. Pouco a pouco, porém, faz-se luz; e as almas, que não se envaidecem no momento da consolação, nem perdem o ânimo no tempo da secura, estão próximas de fazerem progressos muito mais rápidos e constantes.
(Fonte: Compêndio de Teologia Ascética e Mística - Ed. Apostolado da Imprensa - 1962)quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Catecismo Online: "Nasceu de Maria Virgem..."
Esta parte do presente artigo do credo impõe aos fiéis a obrigação de crerem que o Senhor Jesus não só foi concebido por obra do Espírito Santo, mas também que nasceu de Maria Virgem, e por ela foi posto neste mundo.
O anjo foi o primeiro a anunciar esta verdade ao mundo. Esta mensagem de grande felicidade, e suas palavras dão-nos facilmente a entender, com quanta alegria e elevação de espírito não devemos meditar este mistério da fé: "Eis que venho anunciar-vos uma grande alegria para todos os povos". E também aos cantos dos coros celestiais: "Glória a Deus nos mais alto dos céus e paz aos homens de boa vontade!"
Desde aquele instante, começou portanto a cumprir-se a grandiosa promessa de Deus a Abraão, quando lhe dissera que, um dia, "todos os povos seriam abençoados em sua descendência". Maria, a qual proclamamos e veneramos como sendo a verdadeira mãe de Deus, por ter dado a Luz ao Salvador que é ao mesmo tempo Deus e homem, descendente da estirpe real de David.
Se a própia conceição já excede toda a ordem da natureza, em seu nascimento nada podemos contemplar que não seja de caráter divino.
O que há de mais admirável, o que sobrepuja a tudo quanto se possa dizer ou imaginar, é o fato de ele nascer de sua mãe, sem a menor lesão a sua virgindade materna.
Assim como mais tarde Cristo saiu do sepulcro fechado e selado; assim como "entrou para junto de seus discípulos, apesar de as portas estarem fechadas"; assim como, na observação diária da natureza, vemos os raios solares atravessarem um vidro compacto, sem o quebrar, e sem lhe fazer o menor estrago; assim também, e de maneira mais sublime, nasceu Jesus Cristo do seio de sua mãe, sem nenhum dano para a integração materna.
É pois, com mais justos louvores que, em Maria, enaltecemos uma virgindade perpétua e intemerata. Operado este milagre pela virtude do Espírito Santo. De tal modo a Mãe na conceição e no nascimento do filho que, dando-lhe fecundidade, lhe conservou todavia a perpétua virgindade.
De vez em quando, costuma o Apóstolo designar a Cristo como sendo o "Segundo Adão", e a confrontá-lo com o primeiro Adão. Realmente, assim como pelo primeiro todos os homens sofrem a morte, assim pelo segundo são todos novamente chamados à vida. Assim como Adão foi pai do gênero humano pelas leis da natureza, assim também Cristo é o autor da graça e bem-aventurança.
Por idêntica analogia, podemos comparar com Eva à Virgem Maria. A primeira Eva corresponde com a segunda, que é Maria; assim como acabamos de mostrar que o segundo Adão, isto é, Cristo, corresponde ao primeiro Adão.
Por ter dado crédito à serpente, Eva acarretou morte e maldição ao gênero humano. Maria acreditou nas palavras do anjo, e obteve para os homens que viesse as bênçãos e a vida. Por culpa de Eva, nascemos filhos da ira; por Maria recebemos Jesus Cristo, que nos regenera como filhos da graça. A Eva foi dito: "Em dores darás luz a teus filhos". Maria ficou isenta desta lei. Conservando sua integridade de virginal pureza, como dizíamos há pouco, Maria deu a luz a Jesus, filho de Deus, sem sofrer dor de espécie alguma.
Visto serem tão grandes e tão numerosos os mistérios desta admirável conceição e nascimento, covinha que a divina providência os fizesse anunciar, por meio de muitas figuras e profecias.
Esta é a razão por que os Santos Doutores aplicam a este mistério muitos trechos, que lemos em vários lugares da Sagrada Escritura. Entre os quais se fala principalmente da porta do Santuário, que Ezequiel viu fechada; da pedra que se desprendeu do monte, "sem a intervenção das mãos humanas", como diz Daniel, " a qual se avolumou em grande montanha, e encheu toda a superfície da Terra" (Dan 2,34-35); da "vara de Aarão, a única que deitou rebentos, entre as varas dos príncipes de Israel" (Num 17,8); da sarça-ardente que Moisés viu arder sem se consumir (Exod 3,2ss).
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Santa Tereza de Ávila,
Liturgia: Vasos Liturgicos
- Os que são consagrados para o culto divino
- Os que apenas são benzidos
- Os vasos, ou melhor os objetos litúrgicos que não são nem consagrados ou benzidos
A) Vasos sagrados: Cálice e Patena
O cálice é um vaso sagrado que se usa no Santo Sacrifício da Missa, para a consagração do vinho no sangue do Senhor. Sua forma variou muito com o passar dos séculos. Enquanto vigorou a comunhão sob as duas espécies, os cálices eram grandes. Chamavam-se ministeriais. Eram providos de duas asas para facilitar seu transporte. Tinham essas dimensões enormes devido um grande número de comungantes. Desde que ficou privada aos leigos a comunhão sob as duas espécies, reduziu-se o tamanho do cálice e sumiram-se as asas, já que agora eram desnecessárias.
Nos oitos primeiros séculos, não se havia regra sobre a matéria para a confecção dos cálices. Por isso, nessa época aparecem cálices de diversos materiais: madeira, mármore, ágata, cobre, estanho; muito mais vezes, porém, são de vidro, de cristal, de ouro e prata.
Segundo as normas litúrgicas da igreja em vigor atualmente, a Igreja exige que a copa do cálice seja de ouro ou de prata dourada no seu interior (em caso de pobreza pode-se empregar estanho dourado).
A consagração do cálice é executada pelo bispo, único com poderes para fazer essa consagração. O cálice perde a consagração quando: a). Quando sofreu lesões ou mutações que lhe tiraram a forma primitiva e o tornaram impróprio para o uso a que se destinava. b). Quando lhe foi dado um mal uso ou foi posto a venda. O cálice e a patena não perdem sua consagração pelo uso constante ou se for reformado.
A Patena (do latim "patina", prato) é uma espécie de prato de forma redonda que serve para receber a sagrada Hóstia. A patena outrora era um prato de grandes dimensões, no qual os fiéis depositam os pães trazidos para serem consagrados. Era a patena ministerial, correspondente ao cálice de igual nome. Hoje o tamanho é bastante reduzido, proporcional a copa do cálice. Sua consagração se dá apenas pelo bispo, conforme o cálice.